Polícia

Homicídios crescem 75% em Marília

Homicídio cometido no começo de setembro (Foto: Edio Junior/Arquivo)

A quantidade de homicídios dolosos em Marília aumentou 75% em comparação entre janeiro e agosto de 2016 e o mesmo período do ano passado, segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo.

De janeiro a agosto deste ano foram registrados 14 homicídios com 15 pessoas assassinadas (um dos homicídios foi duplo).

Do começo de 2015 até agosto daquele ano foram verificados oito casos. Cada um com uma vítima – seis ocorrências e sete vítimas a menos do que em 2016.

Em janeiro e junho deste ano foram um caso de homicídio e uma vítima em cada mês. Em fevereiro, três casos e quatro vítimas. Em março, três casos e três vítimas. Quatro crimes com outras quatro pessoas assassinadas em abril. Apenas em maio e julho não foram registrados homicídios.

Os dados significam mais mortes nos dois primeiros quadrimestres de 2016 do que durante todos os doze meses do ano passado, quando foram registrados 13 homicídios e 13 pessoas assassinadas.

Os dados de setembro só estarão disponíveis depois do dia 20 de outubro. Mas, desde o fim do mês passado pelo menos mais outros dois casos de homicídio foram registrados. Relembre clicando aqui e aqui.

LATROCÍNIO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Aumentou também o número de latrocínios entre o ano passado, quando foi registrado apenas um caso entre janeiro e dezembro, enquanto em 2016 já foram dois somente até agosto.

O que caiu foram as tentativas de homicídio, de 11 nos dois primeiros quadrimestres de 2015 para nove desta vez.

No entanto, apenas em agosto foram quatro tentativas – além dos dois homicídios consumados já citados. Desde 2014 não havia tantas tentativas de assassinatos em um único mês.

Homicídio cometido em abril deste ano (Foto: Marília Notícia/Arquivo)

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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