Heineken Zoeterwoude. (Photo by Jasper Juinen for Heineken)
Juntas, Heineken e Kirin deteriam cerca de 18% do mercado.
A Heineken admitiu, pela primeira vez, que está em negociações para a compra dos ativos da Brasil Kirin. As negociações ocorrem desde julho de 2016.
Agora, segundo fontes de mercado, o acordo poderia ser fechado nas próximas semanas.
No comunicado, porém, a Heineken afirma que, embora as conversas existam, não há garantias de que o acordo sairá. Em nota sobre o assunto, a Kirin informou que “está revisando todas as opções relacionadas a uma potencial transação” envolvendo o Brasil.
Pessoas próximas ao negócio esperam que a japonesa Kirin, que pagou mais de R$ 6 bilhões para ficar com as marcas e as fábricas da Schincariol entre 2010 e 2011, saia do Brasil com forte prejuízo. A expectativa é que o valor pago pela Heineken seja pelo menos 50% inferior ao desembolso de seis anos atrás.
Depois da compra pela Kirin, as antigas marcas da Schin perderam participação de mercado. A operação brasileira passou a consumir caixa e levou a Kirin Holdings ao primeiro prejuízo global desde sua fundação. Por isso, mesmo com a expectativa de perdas, a ordem da matriz seria sair do Brasil.
Desafios
A avaliação de especialistas, porém, é de que a Heineken enfrentaria desafios de posicionamento e distribuição no País ao ter de “digerir” a Kirin. Por isso, concorrentes Ambev e Petrópolis poderiam ser beneficiados pelo negócio.
Apesar de a Heineken ganhar abrangência com a eventual aquisição, analistas avaliam que o negócio não afetaria a concorrência no setor cervejeiro de forma significativa.
Juntas, Heineken e Kirin deteriam cerca de 18% do mercado, segundo dados Nielsen. Passariam a ser a segunda maior cervejaria atuante no Brasil, deixando para trás o Grupo Petrópolis, com 15%.
Na liderança absoluta, a Ambev seguiria com seus mais de 65% de participação. Esses números, porém, consideram que a Heineken consiga reter toda a fatia da Kirin após o negócio.
Fontes do mercado dizem que a Kirin vinha reduzindo preços de suas marcas de massa na tentativa de recuperar vendas. A aquisição poderia representar o fim dessa “guerra de preços” no setor, segundo o Itaú BBA, o que poderia ser positivo para a líder Ambev.
Com a aquisição, a holandesa somaria às suas seis fábricas no Brasil as 12 detidas pela Kirin. Ganharia espaço sobretudo na região Nordeste, onde a marca Schin tem presença mais forte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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