Registro policial foi feito na CPJ em Marília (Foto: Arquivo/MN)
Dois casos registrados pela Polícia Civil em Marília acendem um alerta sobre golpistas que se passam por mecânicos para enganar motoristas, especialmente idosos. Em dias próximos e situações semelhantes, as vítimas foram abordadas com falsas informações sobre supostos problemas em seus veículos e acabaram tendo cartões bancários e celulares furtados. Os prejuízos somam quase R$ 20 mil.
No primeiro caso, registrado nesta segunda-feira (15), uma aposentada de 73 anos foi enganada após receber o alerta, enquanto ainda dirigia, de que seu carro estaria soltando fumaça. A informação era falsa e partiu de um desconhecido.
A abordagem ocorreu na rua Coroados, na região central da cidade. O suposto benfeitor se ofereceu para ajudar e simulou contato com um “mecânico eficiente”, que faria um “reparo rápido e acessível”.
Após fingir realizar o conserto, o golpista cobrou R$ 89,90 no cartão de débito. A cobrança, no entanto, fazia parte do golpe: o criminoso trocou o cartão da vítima por outro sem que ela percebesse.
Em seguida, pediu o celular da idosa emprestado sob o pretexto de tirar uma foto, mas colocou o aparelho em modo avião, impedindo que a aposentada recebesse ligações de alerta do banco.
Invasão de conta
Outro episódio ocorreu no dia 10 deste mês, mas só foi percebido posteriormente pela vítima, e teve consequências ainda mais graves. Um aposentado de 85 anos trafegava com seu Ford Fiesta pela rua Paraíba, quando foi alertado por uma mulher desconhecida de que uma peça teria caído do veículo.
Ao parar, um homem se aproximou e sugeriu chamar um mecânico. Pouco depois, o falso profissional apareceu, cobrou R$ 49,99 pelo suposto serviço e pediu o celular do idoso para usá-lo como lanterna enquanto “verificava” a parte inferior do carro.
O pagamento foi feito com cartão, mas depois o aposentado percebeu que o cartão havia sido trocado. Ao procurar o banco, descobriu saques, transferências e compras não autorizadas que totalizaram cerca de R$ 18.922,15. O chip do celular também foi retirado sem o consentimento da vítima.
Ambos os casos seguem sob investigação da Polícia Civil, que alerta para a repetição do modus operandi: abordagem inesperada, criação de uma situação de urgência, uso do cartão e do celular da vítima e, por fim, a aplicação do golpe.
A orientação às pessoas é para não aceitar ajuda de desconhecidos, evitar entregar cartões ou celulares e, diante de qualquer suspeita, acionar familiares ou a polícia imediatamente.
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