Registro policial foi feito na CPJ em Marília (Foto: Arquivo/MN)
Duas idosas foram alvo de estelionatários em Marília, em golpes semelhantes envolvendo um suposto bilhete premiado da “quina”. Os casos aconteceram no Jardim Maria Izabel (zona leste) e nas imediações de um hipermercado, próximo à Rodoviária de Marília. A Polícia Civil investiga.
O mais danoso, financeiramente, ocorreu na manhã da quarta-feira (21), a partir de uma abordagem no cruzamento da avenida Vicente Ferreira com a rua Tomás Gonzaga, uma área considerada nobre da cidade.
Uma aposentada de 73 anos relatou ter trocado palavras com uma mulher desconhecida, jovem, com forte sotaque caipira e adepta de uma determinada religião. A golpista afirmou que procurava um endereço, por ter ganhado roupas em uma rifa.
Logo a conversa envolveu um terceiro, supostamente rico e com sotaque do sul. O homem ofereceu ajuda e alegou se tratar na realidade de um bilhete premiado. O relato aponta que a “caipira” teria constrangimento em sacar o prêmio, em função da sua doutrina.
A dupla, com seus personagens, conseguiu fazer a vítima acreditar que a mulher jovem dispensaria seu suposto prêmio de R$ 5 milhões, por conta de sua religiosidade e repulsa a jogos de azar.
Juntos, com apoio de uma suposta operadora de teleatendimento [simulada em viva-voz, ao telefone], os golpistas conseguiram fazer a vítima acreditar que o prêmio seria dividido entre ela e o homem, por não serem avessos à loteria.
A aposentada acabou confiando no “plano de resgate” do dinheiro a ponto de revelar suas posses, esconder o fato de familiares e terceiros que poderiam tê-la alertado. Por fim, ela transferiu – via TED – o valor de R$ 260 mil a uma conta indicada pelo criminoso, sob pretexto de provar sua idoneidade.
A vítima só descobriu que havia caído em um golpe quando aguardou pelo homem com sotaque do sul no dia seguinte, para supostamente concretizar o saque milionário.
JOIAS PERDIDAS
O outro golpe, com atuação idêntica e mesma descrição dos suspeitos, começou na manhã desta quinta-feira (22) em um ponto de ônibus da avenida Carlos Pavarini.
Uma aposentada de 75 anos foi abordada por uma mulher que também dizia membro da mesma igreja e em busca de endereço próximo. O roteiro perverso se repetiu e a vítima acabou levada pelos criminosos até sua casa, no carro dos estranhos.
O prejuízo foi de dezenas de milhares de reais, mas o valor ainda é estimado, já que a dupla conseguiu arrancar diversas joias, entre anéis, brincos, colares, bracelete e outras, além de R$ 400 da vítima.
O argumento é que o levantamento dos itens era necessário, como prova de honestidade e boa-fé, para que a aposentada tivesse acesso à parte do prêmio imaginado.
Ambos os registros foram feitos pela Polícia Civil, que procura câmeras de segurança que podem ter registrado a movimentação dos criminosos.
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