O conselho do Fórum Econômico Mundial montou um comitê especial com o apoio de um escritório de advocacia para realizar uma investigação sobre a sua cultura no local de trabalho, de acordo com informação publicada pelo jornal The Wall Street Journal nesta sexta-feira (19).
A mesma publicação foi responsável por denunciar, em 29 de junho, que mais de 80 funcionários e ex-empregados acusavam a instituição de ser palco de um ambiente tóxico, que permitia casos de assédio sexual, misoginia e racismo dos superiores sobre os empregados durante os encontros realizados em Davos.
A situação se agravou em 8 de julho, quando uma ex-funcionária do Fórum entrou com processo em Nova York contra a instituição, acusando o presidente da organização, Klaus Schwab, de discriminação.
Topaz Smith, uma muher negra, afirmou que ouviu de um gerente branco que passasse a pensar que seu chefe, também branco, seria o seu “mestre”. Posteriormente, em fevereiro deste ano, ela foi demitida durante a licença-maternidade. Topaz afirmou que a medida foi tomada por ter dado à luz e ser negra.
O Fórum Econômico Mundial disse que as acusações de Topaz Smith são falsas. Em relação às denúncias do jornal, a organização afirmou ter tolerância zero contra assédio ou qualquer forma de discriminação, e que agiu de forma adequada para responder as queixas recebidas.
Apesar da negativa, o Fórum Econômico Mundial decidiu formar o comitê especial após ser questionado por parceiros como as farmacêuticas Pfizer e Merck & Co. e a operadora de cartão de crédito Mastercard.
Segundo o Wall Street Journal, a investigação terá o apoio de um escritório de advocacia especialista em casos sobre ambiente de trabalho e incluirá pessoas independentes do conselho da instituição.
A investigação ocorre em um momento de transição no Fórum, já que Schwab divulgou que deixará o cargo que ocupa atualmente.
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