O Cerrado sofre com as queimadas neste período de estiagem, a baixa umidade no DF no fim de semana levou a Defesa Civil a declarar estado de emergência na capital(Jose Cruz/Agência Brasil)
A quantidade de queimadas registradas em Marília pelos satélites do programa de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aumentou 33,3% em 2018 na comparação com o ano anterior.
A reportagem obteve dados desde 2012 e nenhum ano registrou mais focos de queimadas no município do que 2018.
Em 2017 – ano em que as queimadas bateram recorde em todo o país – foram 75 ocorrências identificadas em território mariliense, enquanto em 2018 foram exatamente 100.
Em 2016 foram registradas 98 casos e no ano anterior, 2015, foram 43, menos da metade. Em 2014 foram 83 e em 2013 os registros somaram 60 ocorrências. Em 2012 foram 67.
Os meses de agosto e setembro são considerados os mais críticos em relação às queimadas. Ao contrário do verão, naqueles meses a situação é de poucas chuvas e vegetação mais seca.
Entenda
Criado em 1988 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o programa de monitoramento de queimadas utiliza informações de dez satélites para atualizar a situação do País a cada três horas, diariamente.
No total, são processadas cerca de 250 imagens por dia. Todos os dados podem ser conferidos pelo site do programa.
“Os bombeiros, por exemplo, trabalham com essas informações. São mais de três mil usuários cadastrados usando continuamente nosso programa. É o único que consegue dar um quadro geral do País”, afirma Alberto Setzer, coordenador do programa.
Setzer ainda explica que os satélites conseguem captar qualquer queimada em vegetações com, no mínimo, 30 metros quadrados.
Denúncia
“A mudança climática induzida pelo homem está alimentando incêndios. E os incêndios aceleram as mudanças climáticas. É hora de quebrar esse ciclo vicioso”, afirma Danicley Saraiva de Aguiar, do Greenpeace.
O Corpo de Bombeiros é o órgão oficial que deve ser acionado em caso de incêndio na cidade ou em áreas ambientais. De acordo com a instituição, as queimadas quase sempre são iniciadas intencionalmente.
O cidadão também pode entrar em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pelo telefone 0800-61-8080 para fazer denúncias.
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