REUTERS/Johanna Geron
O Facebook não fez o suficiente para proteger seus usuários contra discriminação, desinformação e incitação à violência, disse uma auditoria externa de direitos civis nesta quarta-feira, 8, aumentando a pressão sobre a empresa em meio a um boicote de anunciantes.
O relatório da auditoria, contratada pelo Facebook há dois anos, apontou o que os autores descreveram como uma série de decisões prejudiciais, incluindo um “terrível precedente” para não intervir em publicações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas últimas semanas, o que poderia permitir que a plataforma fosse “usada como arma para reprimir a votação”.
As descobertas ocorrem no momento em que cerca de 900 anunciantes, incluindo grandes marcas como a Coca-Cola, aderiram a um boicote promovido por grandes grupos de direitos civis dos EUA, incluindo a Liga Antidifamação.
“Muitos na comunidade de direitos civis ficaram desanimados, frustrados e irritados após anos de engajamento, nos quais imploraram à empresa que fizesse mais para promover a igualdade e combater a discriminação, além de proteger a liberdade de expressão”, escreveram os auditores.
O Facebook encomendou a auditoria em 2018 como parte de sua resposta a uma série de críticas sobre questões como privacidade de dados, repressão de eleitores, incitação à violência e falta de transparência na publicidade política. A auditoria foi liderada por Laura Murphy, ex-diretora do escritório legislativo da American Civil Liberties Union.
A empresa não indicou imediatamente as etapas específicas a serem tomadas em resposta às conclusões, mas emitiu uma declaração atribuída à vice-presidente de operações, Sheryl Sandberg, descrevendo a auditoria como um “processo realmente importante para a nossa empresa”.
“O Facebook se posiciona firmemente contra o discurso de ódio”, disse Sandberg. “O que ficou cada vez mais claro é que temos um longo caminho a percorrer.”
Os auditores disseram que o Facebook estava muito disposto a isentar os políticos de suas regras, permitindo a disseminação de informações falsas, de retórica prejudicial e divisiva e até enaltecimento da violência.
Organizadores do boicote contra a empresa se reuniram via videoconferência com o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, na terça-feira, 7. Após a reunião, os ativistas disseram que “não viram compromisso para ação” em direção a mudanças por parte da empresa.
Um jovem de 29 anos afirma ter sido vítima de sequestro relâmpago no bairro Jardim…
Um homem de 48 anos foi preso em flagrante por embriaguez ao volante na noite…
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
Documento orienta ações e investimentos nas áreas públicas pelos próximos anos (Foto: Joe Arruda/Marília Notícia)…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
This website uses cookies.