Picture taken on May 12, 2012 in Paris shows an illustration made with figurines set up in front of Facebook's homepage. Facebook, already assured of becoming one of the most valuable US firms when it goes public later this month, now must convince investors in the next two weeks that it is worth all the hype. Top executives at the world's leading social network have kicked off their all-important road show on Wall Street -- an intense marketing drive ahead of the company's expected trading launch on the tech-heavy Nasdaq on May 18. AFP PHOTO/JOEL SAGET (Photo by Joël SAGET / AFP) (Photo credit should read JOEL SAGET/AFP/Getty Images)
Em meio a denúncias que mostram negligência da rede social com a segurança de usuários, o Facebook divulgou nesta terça-feira, 9, seu relatório de transparência relativo aos meses entre julho e setembro deste ano. Pela primeira vez, a empresa de Mark Zuckerberg traz números sobre bullying, assédio e violência no Facebook e no Instagram.
No relatório, a companhia, que recentemente mudou o nome corporativo para Meta, afirma que a prevalência de discurso de ódio no Facebook continuou a diminuir pelo quarto trimestre consecutivo – no período, houve 3 visualizações de discurso de ódio a cada 10 mil visualizações de conteúdo (0,03%), abaixo dos 0,05% registrados no segundo trimestre, diz a empresa. Nos últimos três meses de 2020, a porcentagem chegou a 0,08%.
O Facebook também divulgou a prevalência de discurso de ódio no Instagram, que foi de 0,02% no período. “Essa métrica representa a quantidade de conteúdo tóxico que realmente aparece na tela de alguém”, explicou Guy Rosen, vice-presidente de integridade da empresa, em conferência com jornalistas nesta terça.
A novidade da edição deste trimestre foi a inclusão das categorias de bullying, assédio e violência no relatório. No terceiro trimestre, segundo a empresa, a prevalência de conteúdo de bullying e assédio ficou entre 0,14% e 0,15% no Facebook e entre 0,05% e 0,06% no Instagram.
“Removemos 9,2 milhões de conteúdos de bullying e assédio no Facebook, com uma taxa proativa de 59,4%. E removemos 7,8 milhões de peças de conteúdo de bullying e assédio no Instagram com uma taxa proativa de 83,2%”, disse Rosen, em postagem no blog da companhia.
A categoria de violência e incitação também foi incluída no relatório. A empresa de Mark Zuckerberg afirma que a prevalência desse tipo de conteúdo ficou entre 0,04% e 0,05% no Facebook e em 0,02% no Instagram.
Escrutínio
Desde setembro, os holofotes do mundo da tecnologia estão voltados às políticas de segurança do Facebook: vieram à tona pesquisas internas da empresa que revelam negligência da rede social com a proteção de usuários – documentos mostram que a empresa sabia de problemas em suas plataformas mas não tomou medidas suficientes para contê-los.
As informações fazem parte dos Facebook Papers, um pacote de arquivos da empresa vazados para um consórcio internacional de veículos de imprensa, incluindo o Estadão. Os documentos foram fornecidos ao Congresso americano por Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook que coletou pesquisas internas da rede social após pedir demissão em maio deste ano por discordar das atitudes da companhia. Nas últimas semanas, Frances tem repetido que a empresa de Mark Zuckerberg priorizou o crescimento em detrimento da segurança dos usuários.
O Brasil é citado em documentos do Facebook Papers. Um dos arquivos ao qual o Estadão teve acesso mostra que o alcance de conteúdos tóxicos como discurso de ódio, desinformação, violência explícita e desencorajamento cívico no Facebook são “particularmente maiores no Brasil, comparado a outros aplicativos”. Em outro documento, há a informação de que o Facebook considera internamente o Brasil como um “país de risco” para a propagação de conteúdos tóxicos. Além disso, segundo pesquisa da empresa, conteúdos sobre política são a maior fonte de desinformação da rede social no País.
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