Assim como outras cidades do país, Marília vive nos últimos anos um surto de sífilis congênita – quando a criança já nasce com a doença – e sífilis em gestantes. Em 2018, porém, as notificações recuaram.
As informações são do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e foram atualizados com dados do fechamento do ano passado nas últimas semanas.
Em 2017 foram 75 casos de sífilis congênita na cidade, o maior número da série de dados disponível. Já em 2018 houve uma queda pela metade, com 36 notificações.
O mesmo aconteceu com o número de mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Houve redução de 78 para 53 ocorrências.
O aumento de casos na cidade começou em 2013, com 18 ocorrências. Nos anos anteriores os informes do diagnósticos ficavam sempre abaixo de 10, mas existe a suspeita subnotificação no período, como em todo o país.
O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame. Suas consequências para os bebês, podem ser terríveis.
Risco
De acordo com especialistas, a sífilis congênita pode causar má-formação, aborto ou a morte da criança. É uma das principais causas de óbito de recém-nascidos no mundo.
No entanto, existe cura e o tratamento é feito com injeções de penicilina, orientadas pelo médico de acordo com a fase da doença.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, a sífilis congênita “pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida”.
Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental.
O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez, segundo a pasta.
“O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto”.
Prevenção
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e sua prevenção acontece com o uso de preservativos masculinos ou femininos.
Outra medida colocada pelo Ministério da Saúde em seu manual sobre a doença é a realização de teste “em mulheres que manifestem intenção de engravidar nas consultas dentro das ações de saúde sexual e reprodutiva, nas consultas ginecológicas em geral, incluindo as consultas de prevenção do câncer de colo do útero e de mama”.
Além da campanha anual “Fique Sabendo”, a administração municipal disponibiliza para a população o teste rápido que diagnostica tanto a sífilis, quando outras doenças.
a supervisora do Programa Municipal de IST/HIV/AIDS, Alessandra Pereira afirma que “no caso da sífilis, a testagem oportuniza o diagnóstico e tratamento de uma doença muitas vezes silenciosa”.
Em Marília o serviço de referência é o Serviço de Atendimento Especializad (SAE), que está localizada à rua 7 de Setembro, número 793. O telefone é o (14) 3413-7421.
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