FARC leader Rodrigo Londono, known by his nom de guerre Timochenko, speaks during the launching of the new political party Revolutionary Alternative Common Force, at the Plaza de Bolivar in Bogota, Colombia September 1, 2017. REUTERS/Henry Romero
Timochenko em discurso.
As Farc, renomeadas como Força Alternativa Revolucionária do Comum, iniciaram nesta sexta-feira sua atividade como partido político com um show na Praça de Bolívar, no centro de Bogotá. As informações são da Agência EFE.
Por um palco instalado na lateral da praça em frente ao Palácio de Justiça, foram passando vários grupos nacionais e internacionais como Banda Bassoti, Ana Tijoux e KY-Mani Marley. O show demorou a atrair o público e não chegou a encher a praça preparada para a ocasião com alto-falantes e telões, próprios de qualquer festival de música.
Em outros monitores secundários foram projetadas “cápsulas históricas”, vídeos com declarações de dirigentes das até então conhecidas como Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, como seu atual líder, Rodrigo Londoño, de codinome “Timochenko”.
Muitos dos presentes, a maioria deles delegados das Farc que participam do Congresso que começou no domingo passado e no qual se transformaram em um partido político, seguram rosas vermelhas. Essa flor foi escolhida como o logotipo da legenda.
Os delegados gritaram palavras de ordem das Farc ao entrar na praça e levaram bandeiras, algumas com a rosa vermelha e outras com símbolos tradicionais da antiga guerrilha, que assinou um acordo de paz com o governo colombiano em novembro do ano passado.
No final do evento, “Timochenko” fez seu primeiro discurso na legalidade e reiterou muitas das propostas que destrinchou durante os últimos meses, voltando a pedir um governo de transição que seja integrado por diferentes forças e que se ponha à frente do país após as eleições de 2018.
Além disso, disse que as novas Farc querem construir “um país diferente” em que “a violência desapareça definitivamente do palco da política”. “[Um país] em que ninguém seja perseguido, assassinado ou desaparecido por pensar diferente. Um país em que nenhum de seus habitantes se veja obrigado a tomar as armas para defender sua vida, em que a resposta ao protesto e à inconformidade social não seja o tratamento brutal do ESMAD [esquadrão móvel antidistúrbios da polícia]”, afirmou “Timochenko”.
Nesse sentido, assegurou que na Colômbia “o diálogo e a combinação serão a forma de solucionar os problemas”. “Não queremos uma só gota a mais de sangue por razões políticas, que nenhuma mãe volte a derramar lágrimas pelo seu filho ou filha violentada. Por isso não vacilaremos para estender nossas mãos em sinal de perdão e reconciliação. Queremos uma Colômbia sem ódios, viemos para professar a paz e o amor fraternal de compatriotas”, concluiu.
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