Em um desabafo publicado nas redes sociais, Thamirys Silva – filha de Vanessa Anizia da Silva Carvalho, de 43 anos – expôs a dor pela perda da mãe e condenou a brutalidade do assassinato. A descoberta do corpo, em pleno Natal, teve impacto ainda maior porque a morte pode ter ocorrido na data de aniversário da jovem (veja vídeos abaixo).
Thamirys descreveu o acusado, Alan Rodrigo Santana Corrêa, como um “lixo desprezível” e um “animal”, lamentando que o crime tenha ocorrido em uma data que deveria ser de celebração.
“Todo ano eu vou lembrar disso. Todo ano eu vou lembrar da minha mãe”, afirmou. “Você acabou com as nossas vidas. Você acabou com o meu Natal. Você acabou com o meu aniversário”, disse.
A filha relatou que o crime foi marcado por extrema crueldade. Segundo ela, Vanessa foi morta com nove facadas no pescoço e teria tentado se defender, mas já estava “desnorteada” desde o início do ataque, ocorrido na residência.
O corpo só foi localizado dois dias depois, em uma vala, exposto ao sol, o que impediu a realização de uma despedida digna. “A situação do corpo da minha mãe não tem condições de ter velório… Dois dias, o corpo já estava sem condições”, relatou.
Entenda o caso
O crime que chocou Marília durante o período natalino teve início na madrugada de 23 de dezembro. De acordo com as investigações e relatos da família, a dinâmica se deu em diferentes momentos.
Ataque – Por volta das 5h, Alan teria atacado Vanessa dentro de casa. Uma filha da vítima, de 13 anos, relatou que presenciou o agressor aplicando um “mata-leão” na mãe. Thamirys afirma que o homem ainda retornou à residência após o crime e teria dito que “ia matar a minha irmã também… ele não ia deixar rastro”, mas a adolescente conseguiu ligar para familiares antes de ter o celular tomado.
Fuga e desaparecimento – O homem colocou a vítima no carro sob o pretexto de levá-la a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas desapareceu com ela. Durante dois dias, manteve contato telefônico com a família de forma confusa, afirmando que estavam “roletando” e que Vanessa estava bem, embora se recusasse a deixá-la falar ao telefone.
Versão de Alan – Após se entregar nesta quinta-feira (25), Alan alegou que o casal discutiu porque ele queria encerrar o relacionamento. Disse que teria sido agredido por Vanessa e que reagiu com um canivete, desferindo golpes no pescoço. A Polícia Civil, no entanto, informou que havia histórico de violência doméstica e que Vanessa já havia denunciado o investigado anteriormente.
Corpo localizado – O corpo foi encontrado em uma estrada vicinal de Vera Cruz, oculto em uma bacia de contenção de águas e coberto com capim seco. Thamirys criticou a omissão dos vizinhos que ouviram gritos e não acionaram a polícia, além de questionar a atuação das autoridades, que, segundo ela, só teriam agido de forma mais efetiva após a decisão de Alan de se entregar.
O sepultamento de Vanessa está marcado para as 15h30 desta sexta-feira (26), sem velório, no Cemitério da Saudade.
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