Sarah, sua mãe e sua filha Clarinha (Foto: Arquivo pessoal)
O Dia das Mães é uma data para celebrar não apenas o amor, mas também a resiliência, a coragem e a dedicação que as mães mostram todos os dias. É a oportunidade de reconhecer e homenagear o papel essencial que elas desempenham em nossas vidas e na sociedade como um todo. Algumas são grandes exemplos e merecem ser valorizadas pelo seu papel.
Em meio aos mais diferentes desafios, três mães compartilharam suas histórias de amor incondicional e de superação com o Marília Notícia, provando que o vínculo materno transcende qualquer obstáculo.
Sarah Pateise Yamashita tem 45 anos e também é uma verdadeira heroína em sua jornada como mãe. Técnica em enfermagem, equilibra sua carreira profissional com a maternidade de três filhos e o cuidado com seus pais idosos. Sua história de maternidade é uma mistura de desafios, gratidão e amor incondicional.
Sua primeira filha se chama Isabela, tem 26 anos e se formou em Ciências da Computação. Gabriel tem 11 anos e a pequena Clarinha, de cinco anos, teve o diagnóstico de Síndrome de Down em seu nascimento.
“Ser mãe atípica e típica ao mesmo tempo é um desafio constante, mas também uma bênção. Também faço papel de mãe dos meus pais. Meu pai tem 75 anos e mora comigo. Eu cuido dele. Ele tem alguns esquecimentos e tem vez que me chama de mãe. A maternidade é um dom de Deus, um privilégio. Eu sou grata a Deus por ter confiado a mim, usado meu útero para gerar três presentes, os três tesouros que são meus filhos. Nessa data também agradeço minha mãe, que completou 80 anos”, afirma.
Luciana Akemi Oshiiwa e Marcelo Bizachi Sampaio Oshiiwa sempre sonharam em ser pais. Após enfrentarem dificuldades para conceberem naturalmente, decidiram seguir o caminho da adoção. Em 2017, deram o primeiro passo, cadastrando-se no Sistema Nacional de Adoção. O processo foi longo e, com a chegada da pandemia, a espera se tornou ainda mais angustiante. Mas, em setembro de 2022, o tão esperado telefonema chegou.
“O telefone finalmente tocou e era a assistente social de São Joaquim da Barra, falando que tinha dois meninos precisando de uma família, e nós, querendo muito formar uma família, pois estávamos sozinhos em casa. Combinamos de conhecer os meninos numa segunda-feira. Foram as três horas e meia mais demoradas da nossa vida. O silêncio predominava. Quando chegamos no Fórum, fomos recebidos pela assistente social e psicóloga. Elas nos mostraram fotos e nos levaram para conhecer os nossos filhos. Foi amor à primeira vista”, conta Luciana.
Ela não conseguiu mais se afastar de Enzo, hoje com nove anos, e Luís, de 10 anos. Os irmãos foram adotados pelo casal, que finalmente completou a família.
“Despois desse dia não conseguimos ficar sem falar com eles nenhum dia. Nem sei quantos dias ficamos separados fisicamente e isso já não importa mais, pois o que conta é que em 5 de dezembro de 2022, finalmente, nossas vidas se reencontraram e não nos separamos até hoje”, diz a mãe.
A jornada de Jéssika Oliveira também é marcada por desafios e um amor incondicional. Seu filho, Gabriel Henrique, de 11 anos, nasceu com uma síndrome rara e enfrenta a epilepsia desde muito pequeno. A primeira crise aconteceu quando tinha um ano e meio, mas logo parou. O problema voltou quando ele completou quatro anos. As crises eram frequentes e de difícil controle, até que Jéssika encontrou uma luz no fim do túnel: o óleo de cannabis.
“Meu filho tinha de 37 a 40 crises por dia. Tentamos várias medicações, mas nada funcionava. Foi quando conhecemos o óleo. Desde que começamos o tratamento, Gabriel se acalmou, melhorou seu sistema nervoso. Ele é outra criança agora, cheia de vida e alegria”, conta Jéssika.
O óleo não apenas reduziu as crises de Gabriel, mas também proporcionou melhorias em seu desenvolvimento. Hoje, ele desfruta de atividades como equoterapia, onde antes tinha dificuldades de equilíbrio. Gabriel é um dos pacientes da Associação Canábica Maria Flor.
“Ele é uma criança maravilhosa. Eu agradeço muito primeiramente a Deus, agradeço também a equipe da Associação do Clube dos Pacientes, todos que estão ali ao meu lado, que têm me ajudado muito nessa etapa, nesse processo. E eu só tenho que agradecer, porque o óleo fez uma grande diferença na minha vida, na vida do meu filho. Hoje, o meu filho faz equoterapia e já tem um equilíbrio. Hoje o desenvolvimento dele está ótimo. Então, graças ao óleo da Maria Flor, eu sou grata a Deus, eu sou grata porque o óleo é cura, o óleo é vida, o óleo faz a diferença”, diz emocionada.
Quando as crises começaram eram de 37 a 40 ao dia, sendo que hoje, ele tem no máximo quatro, ou em alguns dias nenhuma crise.
“Eu sou muito grata, a Deus primeiramente e a toda a equipe da associação. Muito obrigada, de coração. Cada um que está ali do meu lado, lutando comigo no dia a dia, batalhando comigo nesta batalha. E eu sou muito grata a Deus e grata ao óleo, que fez muita diferença na vida do meu Gabrielzinho”, afirma a mãe.
As histórias de Luciana, Jéssika e Sarah lembram do poder do amor materno e da determinação em enfrentar os desafios mais difíceis. Exemplos vivos de força, esperança e amor incondicional, que iluminam o caminho de tantas outras mães ao redor do mundo.
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