Marília

Descobertas do Museu de Palentologia de Marília têm repercussão

“O Estado de S. Paulo” publicou notícia (e distribuiu pela Agência Estado) informações sobre a escavação na região. (Foto: Divulgação)

Pesquisa paleontológica na região, que tem como base e referência o Museu de Palentologia de Marília, foi destaque na imprensa nacional. Jornal “O Estado de S. Paulo” publicou (e distribuiu por meio de sua agência de notícias) informações sobre a escavação na região, com achados de relevância mundial.

Conforme já havia informado em Marília, o paleontólogo William Nava, em entrevista ao periódico, revelou que pelo menos três espécies podem ser inéditas na paleontologia. As peças foram separadas de sedimentos e classificadas na cidade.

O pesquisador Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, afirmou ao Estadão que os achados têm importância para a ciência. “São raríssimos mundialmente os vestígios de aves tão pequenas, semelhantes às atuais, mas que viveram em período tão remoto”, disse.

Os últimos achados, neste mês, aconteceram no Parque dos Girassóis, perto de um condomínio residencial em Presidente Prudente (180 km de Marília). O local vem sendo escavado e pesquisado por Nava há 14 anos, por isso o sítio recebeu o nome de “William’s Quarry” (pedreira do William).

Com a confirmação de que são espécies novas de aves primitivas, elas deverão ser descritas e vão ganhar um nome científico. A equipe deve produzir artigos com a descrição desses fósseis.

Os achados foram registrados pela técnica e ilustradora científica Stephanie Abramowicz, que também faz parte do museu norte-americano.

A dupla já esteve em Marília, em 2017, na época em que foram feitas as primeiras expedições no sitio paleontológico, considerado um dos maiores do planeta em fósseis de aves do período cretáceo – cerca de 70 milhões de anos atrás.

Também participaram da nova escavação os paleontólogos Augustin Martinelli e Jonatan Kaluza, além do técnico Guilhermo Aguirrezabala e do doutorando Sebastian Rozadilla. Eles atuam pelo Museu de Ciências Naturais “Bernardino Rivadavia”, em Buenos Aires.

Os cientistas ainda não têm como responder se as aves são “parentes próximas” de alguma variedade ainda existente, mas acreditam que os animais viveram na região na mesma época em que alguns dinossauros que tiveram fósseis localizados, com acervo no museu mariliense.

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Amanda Brandão

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