Vítima registrou boletim de ocorrência no Plantão da CPJ de Marília (Foto: Daniela Casale/MN)
Uma mulher de 20 anos não resistiu à exaustão da espera e dormiu por horas, recostada e deitada no banco da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, após a prisão do companheiro, um homem de 22 anos. O desempregado foi preso em flagrante por violência doméstica justamente cometida contra ela, que teve a mão esquerda ferida por golpe de faca.
A prisão aconteceu na madrugada desta sexta-feira (7), quando a Polícia Militar foi acionada na residência no bairro Fragata.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o agressor com sangue nas mãos. A vítima tinha um corte de faca na mão esquerda, um hematoma roxo no olho direito e a boca inchada.
Conforme o relato dela, a discussão foi motivada por ciúmes e houve várias agressões. A mulher disse que mantém um relacionamento de um ano com o rapaz e está grávida de oito meses do único filho do casal.
Ela também declarou que o jovem estava em surto devido à abstinência de cocaína e ao consumo de um “corote” de cachaça. Nestas condições, ele se armou com a faca.
A mulher contou também que ainda foi ferida na mão ao tentar impedir o companheiro de usar a faca contra si mesmo. Sobre o hematoma no olho, a vítima afirmou ter se desentendido com outra mulher na noite anterior, negando que o rapaz fosse o responsável.
A vítima – que precisou ser socorrida devido à lesão – também disse não sentir medo do agressor e deixou claro que não desejar medidas protetivas, prisão ou processo contra ele.
Em seu interrogatório, por sua vez, o rapaz demonstrou fala desconexa, mencionando apenas o consumo de cachaça, além de apresentar inquietude e dificuldade de concentração. A mãe do jovem compareceu à delegacia, sendo informada sobre a prisão em flagrante do filho.
AÇÃO INCONDICIONADA
Apesar do relato da vítima, o delegado do caso considerou a evidente lesão corporal causada por uma suposta agressão do homem com uma possível faca. Houve ainda a mudança de versão sobre o hematoma no olho, que aos PMs a mulher teria atribuído ao companheiro, mas posteriormente negado.
Diante da situação, foi decretada a prisão em flagrante do desempregado, que segue na Central de Polícia Judiciária (CPJ), à espera de audiência de custódia.
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