Marília e região

Danilo da Saúde aponta avanços em questões ambientais e pede ampliação da coleta seletiva

Vereador aponta que a coleta seletiva é ação importante também para questões sociais e de saúde (Foto: Divulgação)

O presidente da Câmara de Marília, o vereador Danilo da Saúde (PSDB), apresentou requerimento em que solicita ao prefeito em exercício, Rogério Alexandre da Graça, o Rogerinho (PP), a ampliação do serviço de coleta seletiva do lixo. Segundo ele, houve grandes avanços nas questões ambientais no município com a atual gestão, entretanto o serviço ainda precisa chegar a mais bairros. Atualmente, a coleta seletiva atende 41% da cidade.

“Parabenizo a atual administração municipal por esta iniciativa, já que isso [coleta seletiva do lixo] era um tabu em Marília, que ficou por muitos anos atrasada nas questões ambientais, no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Já tivemos muitos avanços, o trabalho foi iniciado e agora estamos solicitando que o serviço seja ampliado gradualmente”, destaca Danilo da Saúde.

O vereador aponta que a coleta seletiva de resíduos é uma ação importante não apenas para as questões ambientais, mas sociais e de saúde, pois colabora para o controle de algumas doenças como a dengue, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da chikungunya e zika.

Com a destinação correta dos resíduos, é possível reduzir o descarte de materiais que podem acumular água e se tornar criadouros do transmissor. “Promove a preservação do meio ambiente, reduz custos do município com a destinação dos resíduos, oferece à população uma alternativa sustentável para descarte e fomenta as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, gerando mais renda às famílias. Além disso, a cidade cumpre o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos”.

Instituída pela Lei nº 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos se baseia nos princípios da não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e destinação final ambientalmente adequada.

Os objetivos da legislação são promover a responsabilidade compartilhada e reduzir o impacto ambiental, viabilizando a sustentabilidade. “Pedimos, ainda, a realização de campanhas permanentes com orientações à população sobre o descarte correto de materiais perfurantes ou cortantes, como o vidro, para evitar acidentes com os trabalhadores do serviço de coleta”, conclui.

Marcelo Moriyama

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