Sem previsão de chuvas para os próximos dias, segundo informações desta quarta-feira (23) do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp de Bauru, as atenções ficam voltadas para as principais fontes de captação de água de Marília.
Enquanto o Rio do Peixe, cuja captação abastece mais de 50% da cidade, resiste à estiagem, a represa Cascata segue em sua capacidade máxima. E está assim desde as águas da virada do ano.
O espelho d’água tem histórico de agonia com períodos mais longos de estiagem. Em 2019, o recuo foi tanto que a captação foi suspensa e populares chegaram a fazer fogueiras na areia que servia de leito para metros cúbicos de água.
Em setembro de 2023, após mais de 100 dias de seca, a represa voltou a agonizar sem previsão para ação de desassoreamento pelo extinto Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem).
Em janeiro de 2025, já sob a concessão da RIC Ambiental, atualmente sob intervenção, as águas já haviam alcançado o limite da capacidade de armazenamento na represa, mas não havia garantia de entrega do líquido aos consumidores.
Na ocasião, a RIC informou, por sua assessoria de imprensa, que o fornecimento dependia das “dimensões e condições da infraestrutura” e que continuava a trabalhar na “redução das perdas por vazamentos”.
Passados seis meses, a represa segue em sua capacidade máxima de armazenamento, mas agora por opção da concessionária. Após experimentar tantas secas, a Casaca virou uma reserva hídrica para a zona leste.
Segundo informou a RIC, o novo status da represa é decorrente da ampliação da capacidade produtiva do sistema Cascata, o mais antigo da cidade, após investimentos e melhorias em dois poços que atendem a rede.
“Desde março, são mais de 150 mil litros sendo injetadas no sistema. Com isso, a água da represa Cascata é menos necessária, servindo efetivamente como reserva, inclusive para utilização no período de estiagem”, explicou a concessionária.
Segundo gráfico enviado pela concessionária, a captação de água da represa foi reduzida de 250 mil litros cúbicos em março para 100 mil, em junho. Ou seja, redução de 60% no uso do líquido.
Apesar da volume excedente, a concessionária informou ainda que o consumidor deve manter o “consumo racional de água”, considerando ainda as eventuais interrupções do abastecimento por manutenção ou quebra de equipamentos.
Sobre recorrência de desabastecimentos ocorridos na zona leste, a concessionária afirmou se tratar de “casos pontuais”, resolvidos “rapidamente”. No caso, principalmente vazamentos em vias públicas.
Apesar da cheia da represa Cascata, o nado e a pesca continuam proibidos no local. O lago tem pontos com mais de seis metros de profundidade e risco de afogamentos. Placas no entorno informam a presença do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa, que pode ser fatal em seres humanos.
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