Dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Informe Semanal de Agravos de Notificação Compulsória da Vigilância Epidemiológica, revelam um aumento preocupante nos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na cidade entre 2023 e 2024.
O levantamento destaca crescimento significativo em diagnósticos de HIV, hepatites virais e sífilis em gestantes, e reforça a necessidade de conscientização, prevenção e diagnóstico precoce.
O número de adultos que contraíram o vírus HIV subiu de 28 para 38 no período analisado, um aumento equivalente de 39,29%. Apesar do crescimento, nenhum caso de transmissão vertical (de mãe para filho) foi registrado, o que indica que as gestantes estão realizando o tratamento adequado durante a gravidez. No entanto, o número de gestantes com HIV também aumentou e passou de quatro para cinco casos, acréscimo de 25%.
As hepatites virais, que afetam o fígado e podem ser transmitidas por relações sexuais desprotegidas ou contato com sangue contaminado, tiveram um salto de 72,73%, quando passaram de 11 para 19 casos no intervalo de um ano. A hepatite B, que pode ser prevenida por vacina, e a hepatite C, que exige tratamento específico, são as mais comuns.
A sífilis, infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, também preocupa as autoridades de saúde. Os casos em gestantes subiram de 99 para 132, um aumento de 33,33%. A doença, se não tratada, pode causar complicações graves para a mãe e o bebê, incluindo aborto, parto prematuro e má-formação fetal. Já os casos de sífilis adquirida (por contato sexual) caíram 7,78%, passando de 270 para 249.
COMO PREVENIR
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos transmitidos principalmente por relações sexuais desprotegidas (oral, vaginal ou anal). Algumas, como HIV, sífilis e hepatites, também podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto, além de compartilhamento de seringas e transfusão com sangue contaminado.
A sífilis causa feridas indolores, manchas no corpo e, em estágios avançados, pode afetar órgãos internos. O tratamento é feito com antibióticos.
O HIV compromete o sistema imunológico e pode levar à Aids, se não tratado. O tratamento inclui antirretrovirais.
Já as hepatites B e C afetam o fígado e podem evoluir para cirrose ou câncer. A hepatite B tem vacina, enquanto a hepatite C exige tratamento específico.
A prevenção das ISTs inclui o uso de preservativos (masculinos ou femininos) em todas as relações sexuais, a vacinação contra HPV e hepatite B, e a realização de exames periódicos para diagnóstico precoce.
Muitas ISTs são curáveis com o tratamento adequado, como antibióticos para sífilis e antivirais para HIV e hepatites. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e interromper a cadeia de transmissão.
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