Marília

Corregedoria investiga gastos da APM

Portaria publicada neste último sábado (1º) traz a abertura de uma sindicância para apurar supostas irregularidades nos gastos das verbas da Associação de Pais e Mestres (APM) das Escolas Municipais de Educação Municipal (Emeis).

A intenção da corregedora geral do município, Valquíria Galo Febrônio Alves, é identificar a responsabilidade pelos atos para que sejam adotas as medidas cabíveis.

Conforme a portaria, a sindicância foi instaurada em decorrência de denúncias apresentadas à Corregedoria que apontam, além de supostas irregularidades nos gastos das verbas da entidade, ausência de transparência e violação aos princípios constitucionais por parte da presidência, bem como desrespeito às deliberações dos pais de alunos.

As irregularidades a serem apuradas são:

  • Ausência de três orçamentos, em desrespeito às orientações do Setor de Convênios e à Resolução nº 9 de 02/03/2011;
  • ausência de elaboração de Plano Anual de Atividades, Orçamentário e de aplicação de Recursos e/ou ausência de previsão de gastos/serviços no referido Plano;
  • ausência de aprovação pelo Conselho Fiscal do planejamento e/ou balancete das Contas da APM;
  • ausência de Nota Fiscal de serviço prestado;
  • ausência de reserva de recurso para pagamento de prestação de serviço e Levantamento emergencial para
  • arrecadação de receitas para pagamento de pendências
  • ausência de pauta de reunião da APM;
  • apresentação de projetos de alto custo com informações insuficientes para deliberação da APM;
  • ausência de quantificação de votos a favor e contra das deliberações da APM;
  • tomadas de decisões posteriores à reunião de 03/03/2020, contrárias ao que havia sido acordada entre os pais presentes;
  • execução de projetos durante o recesso escolar sem que tenha ocorrido deliberação sobre os mesmos;
  • quanto ao item “serviço de mão de obra de instalação de pedras”, ausência de nota fiscal da compra das referidas pedras;
  • cheque assinado em branco pela tesoureira, apresentado após o seu pedido de renúncia e desligamento imediato da função de tesoureira;
  • falta de transparência nos atos decisórios e contrariedade a deliberações exaradas pelos pais integrantes da APM;
  • negativa por parte da Presidente da APM de participação voluntárias dos pais integrantes destas às reuniões de
  • deliberações, com fundamento no momento de restrição social;
  • alterações de atas e inclusão de tomadas de decisões após a execução dos atos;
  • compra de tintas com verbas da APM após o fornecimento de tintas pela Prefeitura, com alegação de que estas eram de má qualidade, mesmo após os pais não aprovarem verbalmente a compra destas.
Carolina Rolta

Recent Posts

Parceria entre Unimar e Prefeitura leva IA à formação de professores

Formação ofereceu conceitos, ferramentas e estratégias para docentes da rede pública (Foto: Divulgação) A Universidade…

1 hora ago

Atletas de Marília são eleitas entre as melhores do handebol paulista em 2025

Bárbara Mendes e Lorrayne Katarina são destaques da equipe adulta (Foto: Divulgação) Duas atletas do…

1 hora ago

Mostra 2025 do projeto Teatro da Cidade terá seis dias de espetáculos em Marília

Apresentações terão entrada solidária, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível (Foto:…

1 hora ago

Bosque passa por intervenção para evitar acidentes e reforçar conservação

Ação ocorre para garantir a segurança dos visitantes (Foto: Divulgação) A Secretaria Municipal do Meio…

1 hora ago

Defesa de ex-PM acusado de morte no rodeio de Marília recorre ao STJ

Moroni Siqueira Rosa, ex-PM acusado de homicídio (Reprodução: Redes Sociais) A defesa do ex-soldado da…

1 hora ago

Destruição na Fazenda do Estado gera multa à moradora, após derrubada de árvores nativas

Corte de árvores nativas não teve nenhuma autorização de órgão competente (Foto: Divulgação/PMSP) A Polícia…

1 hora ago

This website uses cookies.