O Conselho Municipal de Saúde (Comus) de Marília voltou a cobrar medidas da Prefeitura sobre demandas já apontadas anteriormente. A última reunião, realizada nessa quarta-feira (9), trouxe uma série de requerimentos, além da desaprovação de duas contas do Executivo. A ata da sessão foi publicada no Diário Oficial do Município de Marília (Domm) nesta sexta-feira (11).
Entre os pedidos que se repetiram neste mês está a demanda das “filas gigantescas” que o órgão acredita ser de responsabilidade do Executivo. Cirurgias eletivas e exames de imagem e laboratoriais mais complexos são grande parte do problema.
Para ajudar na solução, o Conselho sugere que o município adquira serviços com emendas parlamentares. “Que sejam todos por chamamento público e não por convite aos prestadores ou aditivos, para que o usuário possa ter qualidade no recebimento dos serviços”, consta no documento.
O Comus também cobrou novamente uma recomendação feita em abril deste ano para regularização urgente do fornecimento de medicamentos, alimentos nutricionais aos pacientes, fraldas e materiais de enfermagem.
Ainda na área, os conselheiros pedem que a empresa vencedora do certame para administrar o setor farmacêutico do município regularize a falta de remédios, materiais de enfermagem e odontológicos.
Outra solicitação do órgão aponta a necessidade de apresentação do cronograma de reformas de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), junto com os orçamentos. O relatório não teria sido entregue até o momento.
CONTAS
Dentre as pautas deliberadas na sessão, as contas não aprovadas foram de manutenção de veículo da empresa Prime, segundo o órgão, por falta de envio de toda a documentação necessária para a avaliação. Os complementos foram pedidos na última reunião.
Já as contas do convênio com a Associação Feminina de Marília Maternidade Gota de Leite voltaram a ser aprovadas com ressalvas.
OUTRAS DEMANDAS
Outras recomendações ao Executivo são sobre a promoção de cursos para prevenção de assédio moral, além do estímulo e valorização dos profissionais. A reposição dos postos de trabalho que ficaram vagos por falecimento ou aposentadoria dos antigos servidores também foi parte da discussão.
O Comus ressalta ainda a falta de médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, técnicos de enfermagem, auxiliar de escrita, auxiliar de serviços, terapeutas ocupacionais, dentista e auxilia de saúde bucal.
“Temos concurso vigente e a falta de recursos humanos tem prejudicado muito, principalmente a atenção primária, ocasionando agravos a saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
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