Médicos residentes do HC Famema entraram em greve em Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
A greve dos médicos residentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HCFamema), iniciada na última sexta-feira (21), segue sem previsão de encerramento devido à falta de solução para os problemas.
Segundo a Comissão de Greve, a paralisação foi mantida após uma reunião realizada com a Superintendência da instituição, que não teria apresentado avanços significativos para a retomada do calendário cirúrgico eletivo.
A principal reivindicação dos residentes, segundo a própria categoria, é a solução para a crise na falta de anestesistas, que tem impacto direto nas atividades do hospital.
Desde novembro do ano passado, o HCFamema passou a marcar um número reduzido de cirurgias eletivas. Agora, algumas estão sendo canceladas e não há novos agendamentos. Essa situação, segundo os residentes, prejudica tanto a população que depende do serviço quanto a formação dos próprios médicos em especializações cirúrgicas.
“A taxa de cancelamento de cirurgias atualmente é baixa, porque estão sendo marcadas em pouca quantidade. Desde novembro já estavam marcando bem menos cirurgias que antes. Atualmente, não estamos cancelando mais, mas também não estamos marcando”, revelou um representante dos grevistas, que prefere não ter o nome divulgado.
De acordo com a nota divulgada pela Comissão de Greve, a Superintendência do HCFamema encaminhou um documento ao secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, detalhando a cronologia do problema e as tentativas de solução. O documento destaca que a principal barreira para a contratação de anestesistas é a restrição imposta pelo Tribunal de Contas ao pagamento acima do teto salarial, o que torna a oferta pouco atrativa para os profissionais.
Outra dificuldade enfrentada seria a resistência da Procuradoria Geral do Estado à terceirização do serviço, insistindo na necessidade de concurso público, um processo que, em tese, seria demorado e que não resolveria a demanda imediata. Além disso, a falta de orçamento adequado impediria a contratação suficiente via serviços terceirizados.
Para tentar amenizar o problema, o HCFamema abriu um pregão eletrônico para a contratação de uma empresa prestadora de serviços de anestesiologia, com sessão pública marcada para o dia 14 de março de 2025. No entanto, os residentes temem que a medida não seja suficiente para suprir a demanda urgente e continuam cobrando uma resposta definitiva da Secretaria Estadual da Saúde.
“Seguimos firmes na busca por uma solução que atenda às necessidades dos residentes e da população”, diz a nota divulgada pela Comissão de Greve.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informa que o HCFamema publicou, na segunda-feira, edital para a contratação de anestesistas. “A medida visa garantir a continuidade e a qualidade do atendimento aos pacientes. A SES-SP ressalta que segue monitorando a situação para assegurar a adequada prestação dos serviços de saúde.”
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