Desde 2020 foram realizados 27 procedimentos em menores de 14 anos violentadas na região de Marília (Foto: Arquivo/MN)
O Departamento Regional de Saúde (DRS-IX) de Marília registrou o segundo maior número de casos de doenças diarreicas a cada 100 mil habitantes no Estado de São Paulo, durante os primeiros 35 dias do ano. É o que garante a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que publicou um alerta para os altos índices apontados até o dia 4 de fevereiro.
Na região de Marília, composta por 62 municípios, foram identificados 2,9 mil casos a cada 100 mil pessoas. A população estimada dessas cidades ultrapassa um milhão de habitantes.
De acordo com o texto, houve um aumento de mais de 130% dos casos registrados no comparativo do mesmo período de 2022 em todo o Estado paulista.
Enquanto no ano passado havia 74,1 mil ocorrências desses tipos de infecções gastrointestinais, esse número aumentou para 173,7 mil neste ano.
O DRS que teve mais registros até agora é o de Presidente Prudente, com 5,2 mil casos por 100 mil habitantes em seus 45 municípios. Araçatuba, com 40 cidades na região, ficou com o terceiro lugar, com 1,1 mil.
PRECIPITAÇÃO
Em períodos de chuvas, as chances de contrair essas doenças aumentam. O contato com a água contaminada e a ingestão direta da água para consumo humano, preparo de alimentos e higiene pessoal configuram os principais meios de transmissão de doenças diarreicas, de acordo com a SES.
Através de enchentes e inundações, os locais atingidos podem reter os contaminantes nos pisos, paredes, móveis, utensílios, roupas e outros objetos existentes nas residências.
Em Marília, nos dois primeiros meses do ano, já foram registrados 635,2 milímetros de chuva. Isso equivale a um aumento de 59% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para a diretora do setor de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do Estado, Alessandra Lucchesi, a população precisa se atentar aos sintomas e as prefeituras devem orientar os munícipes para os riscos da doença.
“O número de casos notificados supera o esperado para o período. As doenças diarreicas, principalmente as agudas, podem ser graves e precisam de tratamento médico imediato. Neste período chuvoso, nós reforçamos com os equipamentos de saúde e prefeituras, com destaque para aquelas que sofrem mais com as chuvas, que orientem a população quanto aos sintomas e suspeitas e para que procurem uma unidade o quanto antes para iniciar o tratamento”, explica Lucchesi.
Ainda segundo o alerta do Estado, os sintomas mais comuns são diarreia líquida, náusea, vômito, cólica abdominal e febre, em alguns casos. Podem durar entre um dia e uma semana.
Alguns microrganismos podem causar sintomas mais graves, como distúrbios neurológicos, renais, hepáticos, alérgicos, septicemia e até óbito.
PREVENÇÃO
O texto ainda reúne os principais cuidados para evitar a infecção com doenças como diarreias. Confira:
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