Marília

Bosque começa receber réplicas de dinossauros para exposição

Projeto cria novo apelo atrativo no local, principalmente para famílias com crianças (Foto: Mariano Rocha)

O Bosque Municipal Rangel Pietraróia, um dos principais locais de lazer e visitação de Marília, por abrigar fauna e flora nativa em uma reserva protegida de Mata Atlântica em plena cidade, está ganhando novos habitantes ilustres e gigantes.

Com recurso do Estado e contrapartida municipal, conquistados após a cidade receber o título de Município de Interesse Turístico (MIT), cinco réplicas de até 10 metros de comprimento serão instaladas no parque, fortalecendo assim a identidade do turismo paleontológico da cidade, que já ganhou notoriedade em todo o Brasil e até no exterior após 30 anos de descobertas inéditas de fósseis na região.
 
O projeto foi elaborado em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e o Conselho Municipal de Turismo, em convênio com a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.

Trajeto dentro do Bosque de Marília (Foto: Mariano Rocha)

Nesta semana chegaram três réplicas, de um Kentrosaurus, de quatro metros, um Maiasaurus, de seis metros e um Ceratosaurus, de seis metros. Em outubro está previsto para chegar as outras duas, o esqueleto de um Tyranossauro Rex de 10 metros e um Abelisaurus de oito metros.
 
Segundo o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Nelson Mora, o trabalho desenvolvido pelo paleontólogo mariliense Willian Nava deu muita visibilidade para Marília, que chegou até a ser tema de novela.

“Essa identidade turística começou com o Museu de Paleontologia, foi destacada com as réplicas na reinauguração e é fortalecida com a exposição de mais réplicas no bosque e um outro projeto, ainda em fase de licitação, que é o Parque do Vale dos Dinossauros, que será construído em uma área localizada na Via Expressa Sampaio Vidal. Em todas essas ações que têm sido desenvolvidas, enfatizo o trabalho voluntário e a parceria do Conselho Municipal de Turismo, fundamental em todo esse processo”, conta.

(Foto: Mariano Rocha)

A instalação das primeiras réplicas deve levar alguns dias, para colocação em três pontos do bosque, uma delas ao lado do parque infantil e outra ficará próxima ao lago. Elas estarão disponíveis para visitação a partir do início da próxima semana. A empresa vencedora da licitação para a entrega das cinco réplicas foi a empresa Nosso Quintal, que contratou o artista Lajur Oliveira (São Pedro, SP) para a confecção das peças.
 
“O turismo é um importante fator de desenvolvimento econômico em todo o mundo. Marília não tem praias, mas tem cachoeiras, tem trilhas, tem fazendas e uma abundante mata preservada e tem também nossos dinossauros, por abrigarmos muitos fósseis enterrados na região. Em minha gestão investi no apoio e promoção, nos credenciamos e hoje fazemos parte de uma das 210 rotas turísticas do Estado. Nosso bosque vai com certeza atrair ainda mais visitantes, tanto da cidade como de todos os lugares”, declarou o prefeito Daniel Alonso (PL).

(Foto: Mariano Rocha)

Os dinossauros do Bosque de Marília
 
Kentrosaurus (Kentrosaurus aethiopicus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico há 140 milhões de anos. Media em torno de cinco metros de comprimento e pesava cerca de 500 quilos. Ele viveu onde hoje é a África e seus ossos foram descobertos na Tanzânia por uma expedição alemã que percorreu o leste do continente entre 1909 e 1912 fazendo grandes descobertas paleontológicas.
 
Maiasaura (do latim ‘lagarto boa mãe’) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de nove metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava em torno de quatro toneladas. O Maiasaura viveu na América do Norte e foi descoberto em Montana, Estados Unidos. 

Já o Ceratossauro (do latim Ceratosaurus, ‘lagarto de chifre nasal’) foi um dinossauro terópode carnívoro que viveu no final do período Jurássico. Seu gênero foi descrito pelo paleontólogo americano Othniel Charles Marsh, em 1884, baseado no esqueleto quase completo descoberto nas rochas da Formação Morrison. Restos fossilizados deste gênero foram encontrados na América do Norte e em Portugal.

(Foto: Mariano Rocha)
(Foto: Mariano Rocha)
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