Política

Bolsonaro cogita mais quatro parcelas de R$ 250 no auxílio

O governo caminha para bater o martelo sobre os detalhes do pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial a partir do mês que vem. O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 25, que conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a ideia do benefício ser pago em quatro parcelas no valor de R$ 250. Ele ressaltou que a proposta também está sendo debatida com o Congresso.

“Estive hoje com Paulo Guedes. A princípio, o que deve ser feito: a partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial”, disse em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta noite. “É isso que está sendo conversado em especial com os presidentes da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertamos – vai ser conjunto, não vai ser só eu e a equipe econômica, vai ser junto com Legislativo também – na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós”, declarou.

Bolsonaro voltou a destacar a situação de endividamento do País. Segundo ele, o pagamento do auxílio por mais quatro meses é “para ver se a economia pega de vez, pega para valer”. O presidente disse ainda que o governo espera “uma nova proposta para o Bolsa Família” após o pagamento do auxílio. “A gente espera no final dos quatro meses ter uma nova proposta para o Bolsa Família, ver como vai ser o Bolsa Família a partir de julho”, comentou.

Nesta quinta-feira, o Senado adiou a leitura do parecer da PEC Emergencial que possibilitará uma base jurídica para o pagamento do auxílio. O texto deve ser lido e votado na semana que vem. Há risco de fatiamento do texto para aprovação apenas do benefício, deixando as medidas de contenção de gastos para depois. A equipe econômica, porém, tenta evitar que isso ocorra.

Na transmissão ao vivo, Bolsonaro voltou a sugerir que a população cobre o auxílio emergencial de governadores e prefeitos. “Vão cobrar do prefeito, para o prefeito fazer auxílio emergencial, vão cobrar do respectivo governador, já que ele quer que você fique em casa eternamente e quer mandar a conta para nós pagarmos”, disse.

Na visão do presidente, com a demora e continuidade da política assistencialista do auxílio, “consequências danosas vêm para a economia como um todo”. “Tem muita gente que quer que a gente continue com isso eternamente. Isso não é dinheiro que está no cofre, está lá no Banco do Brasil, na Caixa Econômica. Isso é endividamento”, afirmou.

Bolsonaro fez a sua live semanal acompanhado do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, que destacou que o banco é apenas o “agente pagador” do benefício e que a decisão sobre novas parcelas é do governo. A presença de Guimarães na live, apelidado de PG2, ocorre no momento em que o ministro da Economia, Paulo Guedes – o PG1 – mantém o silêncio adotado nos últimos dias, mesmo após receber acenos do presidente.

Agência Estado

Recent Posts

Acusado de invadir residência, agredir morador e roubar carro é preso pela PM

Buscas ininterruptas resultaram na prisão do autor (Foto: Marília Notícia) A Polícia Militar de Marília…

5 minutos ago

Morre educador e ex-vereador Agenor Perineti, aos 79 anos, em Marília

Agenor Perineti, ex-vereador e professor aposentado (Foto: Divulgação) Marília perdeu neste sábado (13), aos 79…

20 minutos ago

SUS realiza mutirão com mais de 61 mil cirurgias e exames neste fim de semana

Profissionais de saúde se mobilizam em 188 hospitais (Foto: Agência Brasil) O Ministério da Saúde…

21 horas ago

Câmara vota criação de complexo turístico da Cascata e mais 12 projetos

Mesa Diretora do Legislativo mariliense; última sessão ordinária do ano terá 13 projetos na Ordem…

21 horas ago

Idosa de 74 anos perde R$ 116 mil em golpe e revela ‘estelionato emocional’

Uma idosa de 74 anos perdeu todas as “economias de uma vida”, estimadas em cerca…

21 horas ago

Hugo Motta defende servidora alvo da PF em investigação sobre emendas

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Foto: Agência Brasil) O presidente da Câmara dos…

21 horas ago

This website uses cookies.