(Imagem: Reprodução)
A menos de uma semana do segundo turno das eleições presidenciais, que acontece no próximo domingo (30), Marília parece sofrer uma “onda” de boicote a empresas supostamente simpáticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Os empresários, proprietários dos estabelecimentos alvos, avaliam as medidas a serem adotadas.
Através de grupos do WhatsApp, uma mensagem que sugere o boicote aos “comércios petistas” começou a circular neste domingo (23). A lista inclui dez comércios e até uma igreja católica, pela suposta preferência política do padre.
Para não dar ênfase à circulação, ajudando a promover a divulgação da tal lista e a intolerância ideológica, o Marília Notícia não vai citar o nome de nenhum comércio ou empresário listado.
“Correu muito rápido. Eu vi a lista ontem (23), mas parece que para nós fez efeito contrário e hoje bombou. Acredito que tenha partido de alguma brincadeira que eu fiz, porque se a pessoa fala que é Bolsonaro, eu digo que sou Lula. Se é do PT, eu digo que sou Bolsonaro, mas é porque eu costumo brincar mesmo. No primeiro turno, não votei em nenhum deles. Mas é o mal do momento, a gente vive uma intolerância política. O problema é que, por trás de todas essas empresas, têm famílias que nós representamos. E todos já estamos vindo de uma pandemia, com todo mundo machucado financeiramente”, afirma um dos comerciantes citados na lista.
O empresário diz que acredita que isso tenha partido de uma “meia dúzia” mais radical e que acha que isso não reflete o comportamento de todos os bolsonaristas, mesmo porque recebeu clientes de ambos os “lados” hoje, e todos oferecendo apoio.
O comerciante ainda avalia se vai ou não registrar um Boletim de Ocorrência. “Mas acredito que todo o tipo de discriminação deve ser combatido”, disse.
“Ou serviu para o bem ou todo mundo que veio aqui é petista”, diz outra proprietária de estabelecimento citado.
A empresa é familiar e contribui com o sustento do casal e dos filhos. “Ontem, alguns clientes nos ligaram preocupados quando viram a mensagem, porque a gente sabe que isso gera brigas e tudo mais. Um rapaz de outra empresa (citada na lista) nos procurou para ver o que vamos fazer. Procurei uma advogada e estou aguardando o retorno dela para saber quais providências iremos tomar”, conta a mulher.
Assim como no outro comércio, a repercussão gerou um retorno positivo no movimento. “Às 9h, eu já não estava conseguindo atender todo mundo que nos procurou”, diz a empresária.
EMPRESA APARTIDÁRIA
“O comércio é para todos. Dentro da empresa, não temos posicionamento político. A empresa não é petista e nem bolsonarista. Isso que fizeram foi no intuito de prejudicar. E mesmo que tivéssemos nos exposto, no sentido de pessoa física, o intuito foi de prejudicar e isso é criminoso. É um egoísmo. As pessoas esquecem que ali tem um monte de funcionários trabalhando e de pessoas que dependem dali. Estamos tentando reunir um material para tomar as medidas judiciais cabíveis”, conclui um terceiro empresário.
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