Associações comerciais pedem adiamento de pedágio
Presidentes de associações comerciais do centro oeste paulista estão se manifestando contrários à instalação de dois pedágios programados para a Rodovia SP-333, nos trechos entre Marília-Echaporã e Marília-Guarantã, de acordo com o plano de concessão do Governo do Estado de São Paulo.
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, encaminhou ofício neste sentido ao governador Geraldo Alckmin. “Neste momento delicado que estamos vivendo, essas duas praças são inviáveis”, disse.
A possibilidade do encarecimento dos custos de transportes preocupa todo o setor. No documento encaminhado, Libânio afirmou que a economia regional pode ser afetada com estes dois pedágios programados.
“O momento não é favorável. Já temos um pedágio entre Marília e Ourinhos, e agora teremos em outras duas saídas ou entradas da cidade”, enfatizou.
Segundo nota divulgada, a sugestão dos presidentes de associações comerciais é de que as duas instalações sejam postergadas para outro momento.
“Vivemos uma situação delicada com os desmandos governamentais, com a troca na presidência da república e tudo mais”, justificou Libânio, que pedirá apoio do presidente estadual Alencar Burti, para que interceda neste sentido. “A federação tem uma relação mais direta com o Governo do Estado e tentaremos uma articulação neste sentido, apesar de ser uma tarefa árdua, partindo do princípio de que o Governo também necessita ampliar as receitas”, comentou.
O acesso entre Marília-Guarantã é um dos que estão em reforma na zona Norte da cidade. Atualmente os motoristas são obrigados a redobrar a atenção e utilizarem um desvio muito grande.