Esportes

Argentina reclama de árbitro e da presença de Bolsonaro no Mineirão

A Associação de Futebol Argentino (AFA) enviou nesta quarta-feira carta à Conmebol em que reclamou da arbitragem do jogo com o Brasil. O documento de seis páginas, assinado pelo presidente da entidade Claudio Fabián Tapia, questionou a não utilização do VAR em dois lances de possível pênalti e também comentou o uso político da partida pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

No intervalo do jogo, Bolsonaro desceu das tribunas para o campo e deu uma volta olímpica. “Foram evidentes as manifestações políticas durante o desenvolvimento do jogo”, informou trecho da carta. “Os princípios da Fifa e da Conmebol, de não ingerência, e a proibição que rege todos seus membros de realizar manifestações políticas em um evento desportivo deveria ser advertida pela comissão presente”, prosseguiu Tapia.

Sobre a partida, a AFA reclamou especificamente de dois lances que poderiam ter sido assinalado pênalti para a Argentina. No primeiro, Daniel Alves derrubou Agüero dentro da área quando o placar ainda estava 1 a 0. No lance seguinte saiu o segundo gol brasileiro. Pouco depois, Arthur acertou uma cotovelada em Otamendi dentro da área.

“Ficou evidente que a Seleção Nacional foi claramente prejudicada pela comissão de arbitragem encabeçada pelo árbitro Roddy Zambrano durante toda a duração da partida e em particular pela não utilização do VAR em duas jogadas concretas que poderiam, sem dúvidas, reverter o resultado final”, disse o dirigente argentino, referindo-se ao juiz equatoriano.

O brasileiro Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da Conmebol, também foi alvo da nota. A AFA ameaça pedir o afastamento do brasileiro do cargo caso as explicações não sejam satisfatórias.

“Concretamente, Wilson Seneme, terminada a primeira fase da Copa América, comunicou um balanço da utilização do VAR e informou que a tecnologia interveio em 17 ocasiões nas 18 partidas disputadas. A incompetência de Seneme se mostra porque o balanço sobre o VAR não se mede pelo número de vezes que se utilizou, mas as vezes em que se omitiu de utilizar a ferramenta.”

A nota também aproveita para reclamar de outros problemas do torneio realizado no Brasil como “estádios com pouco público, campos de jogo em muito mal estado e queixa de jogadores a respeito da organização, segurança e hospedagem”.

A seleção brasileira derrotou a Argentina por 2 a 0, na noite desta terça, no Mineirão, e garantiu sua vaga na final da Copa América, no domingo.

Agência Estado

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