Brasil e Mundo

13° salário deve injetar quase R$ 200 bi na economia

A economia brasileira receberá uma injeção de R$ 200,5 bilhões até dezembro por conta do pagamento de 13º salário a cerca de 83 milhões de trabalhadores. O valor equivale a aproximadamente 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e será pago aos trabalhadores do mercado formal. Em média, a renda do trabalhador receberá um acréscimo de R$ 2.251,00.

Os números compõem um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com apropriação dos dados da Relação Anual de Informação Social (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram usados nos cálculos informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

O 13º salário será pago a trabalhadores formais, inclusive os empregados domésticos, beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União, dos Estados e municípios. No caso da Rais, o Dieese considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, nos setores público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2016, mais o saldo do Caged de 2017 (até agosto). Da Pnad, foi utilizado o contingente estimado de empregados domésticos com registro em carteira.

Foram considerados ainda os beneficiários (aposentados e pensionistas) que, em julho de 2017, recebiam proventos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), do Regime Próprio da União e dos estados e municípios. Para esses dois últimos, entretanto, não foi obtido o número de beneficiários.

Para os assalariados, o rendimento foi atualizado pela variação média do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre janeiro e setembro de 2016 sobre igual período de 2017. Para o cálculo do impacto do pagamento do 13º salário, o Dieese não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, uma vez que dados sobre esses proventos são de difícil mensuração.

Agência Estado

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