Sinais de que a zamioculca está reagindo ao excesso de umidade no vaso
Você já percebeu sua zamioculca com folhas amareladas, caídas ou até mesmo com aspecto meio “desanimado”? Se sim, é bem possível que ela esteja tentando te dizer algo. E na maioria das vezes, o problema está ali, invisível aos olhos: no excesso de umidade no vaso. Por mais resistente que essa planta pareça ser, ela é sensível quando o assunto é água demais no solo.
Logo no começo, os sinais são sutis. As folhas da zamioculca perdem o brilho natural, ficando opacas, como se estivessem cobertas por uma película fina de poeira. Muitas pessoas confundem isso com falta de nutrientes, mas o vilão costuma estar na base da planta: o substrato constantemente úmido. Essa condição impede a respiração das raízes, que ficam sufocadas e acabam prejudicando toda a planta.
Um outro alerta precoce é a inclinação das hastes. A zamioculca é conhecida por seus caules firmes e retos, mas quando algo está errado, eles começam a entortar ou cair de lado, como se estivessem cansados. Isso pode parecer apenas uma questão estética, mas indica que a planta está desequilibrada internamente.
Se a zamioculca estiver perdendo folhas antigas em grande quantidade e de forma acelerada, principalmente acompanhadas de coloração amarela, é sinal de que ela está entrando em modo de sobrevivência. Ao contrário do que muitos pensam, essa queda não é natural ou parte do ciclo de renovação — ela é uma defesa da planta para reduzir a perda de energia.
O solo encharcado causa estresse radicular. Sem oxigênio suficiente nas raízes, a planta começa a desligar partes de si mesma para tentar manter o restante funcionando. E o resultado disso é a queda prematura das folhas, sempre precedida por uma mudança na coloração.
Se ao se aproximar da zamioculca você sente um cheiro de matéria orgânica em decomposição, quase como um odor de mofo ou lodo, pode apostar: o problema é grave. A podridão das raízes, causada por fungos anaeróbicos, é consequência direta do encharcamento do solo.
Nesse estágio, só há uma solução: tirar a planta do vaso. Ao remover cuidadosamente, você verá raízes esbranquiçadas, moles ou mesmo já esfarelando. Raízes saudáveis são firmes, de coloração clara, mas nunca gelatinosas. Quando isso acontece, a recuperação só é possível com poda das partes comprometidas e replantio imediato.
A zamioculca não é uma planta de crescimento rápido, mas ela é consistente. Quando está saudável, emite brotos novos com frequência. No entanto, quando o excesso de umidade se instala, esse desenvolvimento para. Você vai notar a ausência de novas folhas por semanas, ou até mesmo meses. E quando algo surge, vem em formato estranho: hastes finas, folhas menores ou mal formadas.
Esse tipo de estagnação é o reflexo de um ambiente que está sufocando as raízes. A planta simplesmente entra em modo de hibernação, tentando sobreviver até que as condições melhorem.
Não basta regar menos. Se o vaso não tiver furos de drenagem eficientes ou se o substrato for pesado, como terra argilosa ou de jardim, a água vai se acumular na base, criando um ambiente propício para o apodrecimento radicular. A zamioculca precisa de um solo leve, com boa aeração e que seque rapidamente entre as regas.
O uso de pratos sob o vaso também pode contribuir para o problema, principalmente se eles forem mantidos cheios de água. Essa água retida na base acaba sendo reabsorvida pela planta de forma passiva, mantendo as raízes constantemente molhadas, mesmo quando você acha que não regou demais.
Se os sinais ainda estiverem no início, o caminho da recuperação pode ser simples. Suspenda a rega por pelo menos 10 a 15 dias. Verifique a umidade com o dedo: se o solo estiver úmido nos primeiros três centímetros, ainda é cedo para regar. Deixe o vaso em um local bem ventilado, com luz indireta abundante.
Se os danos forem mais severos, o ideal é fazer o replantio. Retire toda a terra antiga, lave as raízes com cuidado e remova qualquer parte escurecida, mole ou com cheiro ruim. Deixe as raízes secarem por algumas horas antes de plantar novamente.
Monte um novo vaso com drenagem eficaz, forre o fundo com pedriscos ou argila expandida, e use um substrato leve — uma mistura de terra vegetal, areia grossa e fibra de coco funciona muito bem.
A regra de ouro com a zamioculca é simples: melhor esquecer de regar do que exagerar. Ela tolera bem a seca, mas não perdoa a umidade constante. Regue apenas quando o solo estiver totalmente seco ao toque. Durante o inverno, essa espera pode chegar a 20 dias sem problemas.
Além disso, evite regar por hábito ou seguindo uma agenda fixa. Observe o comportamento da planta, sinta o peso do vaso e use o toque como guia. Essa é a maneira mais eficaz de manter sua zamioculca saudável por muitos anos.
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