Segundo a empresa, o descumprimento por parte da Prefeitura de vários itens assinados em contrato, gera um prejuízo mensal de aproximadamente R$ 400 mil. Isso levou a empresa a uma crise financeira e o anúncio de que o contrato seria quebrado unilateralmente [saiba mais aqui].
Após reunião realizada ontem (13) entre representantes da concessionária e Prefeitura Municipal, um prazo de 20 dias foi estipulado a partir do próximo domingo (17), para que um acordo resolva o atual problema.
A Grande Marília tem 10 dias de prazo para apresentar um estudo de readequação de novas linhas para as zonas Leste e Norte e depois disso a Prefeitura irá estudar a nova proposta, também com prazo de 10 dias para emitir um parecer.
Em nota, a empresa disse que não protocolou um simples pedido de reajuste tarifário (de R$ 2,85 para R$ 3,27) junto à Prefeitura Municipal, mas sim um extenso e fundamentado requerimento por meio do qual reiterou os graves problemas enfrentados pela empresa desde a assinatura de seu contrato e início da operação, “gerados pelo não cumprimento de obrigações da Prefeitura previstas no Edital e no Contrato de Concessão”, diz em documento enviado à imprensa.
Além do aumento da tarifa de ônibus, a Grande Marília também pede a adoção de outras medidas como: instituição e pagamento de subsídio orçamentário mensal; autorização para a retirada de cobradores da operação da concessionária; isenção integral do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN); alteração na rede de transporte hoje em vigor; e adequação da quantidade de carros da frota operacional. Segundo a concessionária as medidas tentam evitar a falência e são “amplamente adotadas em diversas cidades brasileiras”.
O prefeito Vinicius Camarinha descartou o aumento da tarifa, assim como demissões de cobradores. Atualmente cerca de 450 mil usuários utilizam o serviço da Grande Marília por mês.
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