Marília

Vereadores querem extinção da taxa dos bombeiros

Matéria favorável à extinção da taxa de serviços dos bombeiros teve o aval de todos os vereadores.

O requerimento n.º 151/2017, de autoria do presidente do Poder Legislativo Delegado Wilson Damasceno (PSDB), provocou o debate na primeira etapa da sessão ordinária de ontem (2), ocorrida na Câmara Municipal.

A matéria solicita ao prefeito municipal Daniel Alonso (PSDB) que estabeleça estudos para revogar a cobrança da chamada taxa de bombeiros.

“Trata-se de uma discussão que vem ocorrendo há oito anos e que desagrada toda a população: o pagamento da taxa de bombeiros. Quero destacar a relevância do Corpo de Bombeiros, e aqui ninguém está discutindo isso. O Corpo de Bombeiros é uma instituição de renome mundial. O que propomos é a revisão da forma como é custeada esta parceria. Sugiro que o prefeito municipal desenvolva um estudo para que seja incluída no orçamento do Município uma verba carimbada para ser destinada ao Fundo Especial de Bombeiros, o Febom”, contextualizou o presidente da Câmara.

Delegado Damasceno deixou claro que a proposta que está levando ao Poder Executivo não é para eliminar o recurso destinado aos bombeiros, mas sim para alterar a forma de custeio retirando do contribuinte a obrigatoriedade da taxa.

“O que estamos propondo é um estudo para que já no próximo ano os marilienses não sejam obrigados a pagar esta tarifa”, expôs o presidente.

O assunto foi amplamente debatido em plenário, levando à tribuna, além do próprio autor do requerimento, Delegado Damasceno, os vereadores Cícero da Silva (PV), José Carlos Albuquerque (PRB), Mário Coraíni Júnior (PTB), Luiz Eduardo Nardi (PR) e José Luiz Queiroz (PSDB).

Com o requerimento aceito por unanimidade, a Câmara sinaliza que pretende extinguir a taxa, porém, o aval final depende de Daniel Alonso.

Segundo informações passadas em plenário pelos vereadores, no ano passado, a taxa rendeu cerca de R$ 5 milhões.

O tenente Leandro de Aguiar Corradi, comandante do Posto de Bombeiros de Marília, se posicionou mais uma vez contra a intenção dos vereadores.

“Se o prefeito não acatar nada acontece. O Damasceno já tentou em 2012 e foi negado. Infelizmente isso só é política de auto promoção”, comentou Corradi.

Os Bombeiros já haviam contestado recentemente o vereador, dizendo que a taxa é legal [leia aqui]. Uma coletiva de imprensa chegou a ser marcada com os militares na próxima segunda-feira, para que eles se posicionem mais uma vez.

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