Há quem pense que os celulares básicos – aqueles com teclado alfanumérico e jogo da cobrinha – estejam caindo em desuso. Pelo contrário: segundo a consultoria IDC Brasil, o mercado de aparelhos simples teve alta de 34% nas vendas no segundo trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018. Segundo relatório publicado nesta sexta-feira, 20, foram comercializados cerca de 582 mil aparelhos do tipo entre abril e junho deste ano – o melhor resultado do setor desde 2016, ano em que a crise econômica atingiu o mercado de celulares.
Agora, porém, não foi uma redução no poder de compra que motivou a alta desse mercado – o preço médio do setor subiu 4%, para R$ 132, enquanto a receita registrou evolução de 39%. Em nota, o analista da IDC Brasil, Renato Meireles, atribui os números positivos à chegada do sistema KaiOS. O sistema operacional, desenvolvido por uma startup americana homônima, possibilita a conexão de celulares básicos a recursos comuns em smartphones, como Wi-Fi e redes sociais.
“O KaiOS deixou os celulares básicos mais inteligentes”, diz Meireles. “Ele passou a atender o consumidor que prefere modelos mais simples e fáceis de usar, mas que também quer usar aplicativos que já fazem parte da rotina do brasileiro.” O bom resultado do período fez a IDC Brasil aumentar as expectativas sobre a venda de aparelhos simples para 2019. Agora, a previsão é de que 3,2 milhões de celulares básicos sejam comercializados, em alta de 26,1% – a estimativa anterior é de que o mercado ficaria estável, em crescimento de 0,4%.
Smartphones também tiveram alta de 6%
No segmento dos smartphones, as notícias também são positivas, mas não empolgam. Contrariando a previsão de recuo de 6% nas vendas em relação ao ano passado, o estudo da IDC Brasil apontou alta de 6,2% no segundo semestre de 2019, com total de 12,1 milhões aparelhos vendidos. Já o faturamento do mercado registrou aumento de 15,6%, movimentando R$ 15,1 bilhões.
Para Meireles, os avanços são consequência da renovação do portfólio de fabricantes, bem como a entrada de novas empresas no país. Segundo o analista, “o consumidor encontrou aparelhos com recursos novos, especificações bem diferenciadas e atributos esperados nos últimos meses”.
As previsões indicam, no entanto, um terceiro semestre no vermelho, com retração de 1% nas vendas de smartphones. Meireles acredita que os fabricantes devem responder comercializando produtos a preços mais baixos, enquanto o varejo deve apostar em promoções para aquecer o consumo. O estudo da IDC indica a expectativa que o mercado de smartphones encerre o ano com queda de 1,3% nas vendas . Embora negativo, o índice é superior ao recuo de 2,4% apontado anteriormente.
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