Em entrevista ao Marília Notícia, o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, informou que a vacina contra a dengue feita pelo Instituto Butantan – em dose única – pode chegar nas cidades paulistas até novembro deste ano.
Para o gestor da pasta estadual, os imunizantes do laboratório japonês Takeda, que foram adquiridos pelo Ministério da Saúde, não teriam eficácia agora 2024, uma vez que a epidemia costuma ocorrer apenas no primeiro semestre.
“O imunizante do Governo Federal é aplicado em duas doses e todos os estudos científicos comprovam que a resposta da vacina acontece em 30 dias após a segunda dose. O intervalo entre cada dose é de três meses. Vamos imaginar que as pessoas sejam vacinadas em março, na primeira dose. Então tem março, abril e maio. De maio para junho, essas pessoas vão tomar a segunda dose, com resposta a partir de julho, que é praticamente quando acabou o pico da epidemia”, argumentou.
Na opinião do secretário estadual, a vacina Qdenga não teria efeito para 2024. “Vai ter efeito para 2025. Então, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está injetando recursos e colocando tudo à disposição do Butantan, que já avança para a terceira fase dos estudos da nossa vacina. Estamos fazendo todo o movimento para que até o meio do ano possamos enviar para a Anvisa e pedir o registro do imunizante do Butantan”, revelou.
Conforme Eleuses Paiva, o imunizante será de dose única. “Nós esperamos que até novembro possamos disponibilizar a vacina do Butantan. Vamos buscar uma fabricação imediata para que a gente possa viver uma outra realidade no primeiro semestre de 2025, com as pessoas imunizadas contra a dengue. O Governo do Estado está fazendo todo o investimento no Butantan, para poder ajudar não só o nosso Estado, mas o Brasil também, no fornecimento de vacina”, completou.
A Qdenga, fornecida para o Governo Federal, é um imunizante tetravalente produzido a partir do vírus vivo atenuado, ou seja, do micro-organismo infectado, mas enfraquecido. Essa condição pode melhorar a resposta do sistema imunológico, funcionando de forma semelhante à defesa do corpo humano nos casos de infecção pela dengue.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro dessa vacina em março de 2023, com base em estudo feito com mais de 28 mil pessoas, incluindo crianças e adultos. A concessão permite a comercialização do produto no Brasil, desde que sejam mantidas as condições aprovadas.
Os imunizantes ainda não chegaram na rede pública de saúde em Marília e também estão em falta nas clínicas particulares, com previsão de chegada apenas para maio.
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