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Usuários denunciam paralisação de obras de contenção na serra da BR-153

Local não tem maquinários e nem trabalhadores (Foto: Marília Notícia)

Motoristas que trafegam pelo trecho de serra da rodovia Transbrasiliana (BR-153), entre Marília e Ocauçu, manifestaram preocupação com a segurança. Segundo os relatos recebidos pelo Marília Notícia, as obras de recuperação do trecho no km 264 estariam paralisadas há pelo menos 30 dias, sem equipes ou maquinário no local.

O produtor rural José Luiz Tavares, um dos usuários frequentes da pista, afirma que o abandono é visível e pode gerar consequências graves com a chegada do período chuvoso.

“Não se vê mais gente trabalhando, nenhum avanço. A obra de recuperação da serra foi anunciada, começou, mas está abandonada. Com as chuvas chegando, há grande risco de desmoronar de novo e causar transtornos, acidentes. O pedágio nunca para”, criticou.

A área já foi palco de um grave deslizamento em agosto deste ano, quando grandes blocos de pedra despencaram sobre a pista.

O incidente levou à interdição parcial da rodovia e à execução emergencial de contenções, sob responsabilidade da concessionária Triunfo Transbrasiliana, que administra o trecho.

Na ocasião, técnicos da empresa e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuaram para liberar a via, e a concessionária havia informado que um geólogo elaboraria laudo técnico sobre a estabilidade da encosta.

O trecho, que corta uma área de relevo acentuado, tem histórico de incidentes semelhantes, antes da concessão, inclusive com deslizamentos fatais. “É um perigo constante, ainda mais agora com o solo úmido. A gente passa ali com medo”, relatou outro motorista ouvido pela reportagem.

A situação é agravada pelo fato de a BR-153 ser uma das principais ligações entre o centro-oeste e o sul do país, com intenso fluxo de caminhões no trecho paulista.

Funcionários trabalharam na remoção de pedras soltas em setembro (Foto: Marília Notícia)

Outro lado

O MN entrou em contato com a Triunfo Transbrasiliana, concessionária responsável pelo trecho, e com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para esclarecer o motivo da paralisação das obras, prazo previsto para conclusão dos serviços e se houve extrapolação.

O site também questionou se a agência está ciente da situação atual e se aplicou alguma medida de sanção à empresa.

Ainda não houve manifestações. Caso a concessionária e a ANTT respondam, este texto será atualizado.

Carlos Rodrigues

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