Polícia

Trio que decapitou mariliense é julgado nesta quinta

Local onde vítima foi decapitada (Foto: Arquivo)

Serão julgados no Fórum de Marília, nesta quinta-feira (26), Elzi de Ameida, Murilo Henrique da Silva e Rodrigo de Lima Oliveira. Eles são acusados de matar Francisco Fabiano Martins, em crime ocorrido em 14 de setembro de 2015.

Segundo a denúncia do Ministério Público (MP) o assassinato aconteceu por volta de 19h16 no bairro Jardim Nacional, na zona Sul de Marília.

Elzi teria matado a vítima impelido por motivo torpe e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele teria tido a ajuda de Murilo e Rodrigo para cometer o crime e ocultar o corpo da vítima.

A denúncia narra que, momentos antes do crime, os acusados Elzi e Murilo discutiram com Francisco em frente a um bar, chegando a ser separados por terceiros, o que teria provocado a ira de Elzi, que deliberou matar a vítima.

Assim, Elzi, com uma arma de fogo e com a ajuda de Murilo e Rodrigo, se dirigiram à casa do irmão de Francisco, local em que a vítima se encontrava, aproximaram-se e, sem que ele pudesse prever o ataque, Elzi desferiu dois disparos de arma de fogo, que atingiram na região esquerda do tórax e na coxa direita, causando sua queda.

Na sequência, Murilo e Rodrigo desceram do automóvel e passaram a agredir Francisco com chutes e pauladas, colocando-o no interior do veículo e empreendendo fuga do local.

A vítima Francisco Fabiano Martins (Foto: Reprodução/Facebook)

O trio se dirigiu para Salto do Itararé (distante 220 quilômetros de Marília), no Paraná, cidade em que, na estrada de acesso ao bairro Areia Branca, despiram a vítima, destruíram seus documentos e a decapitaram.

Logo após, foram até uma ponte sobre o rio Itararé, no município de Barão de Antonina, divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná, onde arremessaram o corpo no rio, ocultando sua cabeça, a qual não foi encontrada.

Francisco foi encontrado dois dias depois decapitado dentro do Rio Itararé.  O corpo foi reconhecido por familiares, sendo isso possível pelas tatuagens e físico da vítima.

No dia 22 de setembro de 2015 policiais de Marília fizeram diligências junto com policiais civis de Barão de Antonina e policiais militares do Paraná (município de Salto do Itararé-PR).

“Conseguimos encontrar o local exato onde a vítima foi decapitada, que fica no bairro Areia Branca, na cidade de Salto de Itararé”, disse o titular da DIG na época, Aéliton Roberto de Souza.

No local foi possível apreender madeira com sangue, um pé de coturno, um pé de meia e um pedaço da carteira nacional de habilitação da vítima.

Elzi foi preso no dia 19 de outubro de 2015 na cidade de Salto Grande (99 quilômetros de Marília) com um Toyota Corolla roubado.

Rio onde a vítima foi encontrada sem cabeça (Foto: Arquivo)

Elzi de Almeida já tinha passagem por furto, receptação e posse de arma. (Foto: Arquivo)

Daniela Casale

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