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Treinador infantil é suspeito de estuprar 18 crianças

O treinador de futebol infantil Altamir Pontes de Matos, de 34 anos, foi preso após ser acusado de estuprar 18 crianças com idades entre 8 e 11 anos, em Ribeirão Branco, no interior de São Paulo. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça na quarta-feira, 23.

De acordo com o delegado da Polícia Civil Lúcio Antônio Barbosa, exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Itapeva confirmaram a violência em oito crianças, enquanto outras cinco foram vítimas de assédio e atos libidinosos que a lei trata como estupro de vulnerável. Nesta quinta-feira, 24, os pais de mais cinco crianças procuraram a polícia para também denunciar a violência sexual. O suspeito nega os crimes.

Matos atuava há três anos como voluntário em um projeto social no bairro Itaboa, na zona rural do município de 17,8 mil habitantes, que tem o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Ele ensinava futebol para cerca de 60 crianças.

De acordo com o delegado, o treinador concedia privilégios para alguns meninos em troca de favores sexuais. Uma das crianças contou a uma professora do bairro que o homem a forçou a praticar sexo com ele. O Conselho Tutelar foi acionado e o caso foi levado à Polícia Civil.

A investigação apurou que Matos reunia os garotos em sua casa e exibia filmes pornográficos. Ele também dava presentes para os meninos de sua preferência. O delegado acredita que o número de vítimas ainda pode aumentar – outras crianças serão ouvidas. As vítimas estão recebendo acompanhamento psicológico.

O treinador ainda não tem advogado constituído. Na quarta-feira, antes de ser preso, Matos postou um texto em sua página na rede social Facebook alegando inocência. “Fui injustamente acusado de abuso contra crianças no bairro Itaboa, onde eu morava. Estou fazendo a minha defesa e colaborando com a polícia.”

Segundo ele, o autor dos abusos seria outra pessoa. “Estou com a consciência limpa, saio dessa e provo minha inocência”, escreveu, acrescentando que “nunca se pode julgar alguém sem provas”.

Agência Estado

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