Firefighters receive equipment to open a vehicle found in the mud as they search for victims of Friday's dam collapse at an iron-ore mine belonging to Brazil's giant mining company Vale near the town of Brumadinho, state of Minas Gerais, southeastern Brazil, on January 28, 2019. - The search for survivors intensified on Monday, on its fourth day, with the support of an Israeli contingent, after communities were devastated by a dam collapse that killed at least 60 people -- with hopes fading for 292 still missing. A barrier at the site burst on Friday, spewing millions of tons of treacherous sludge and engulfing buildings, vehicles and roads. (Photo by Mauro PIMENTEL / AFP)
A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Paula Ayres Lima, disse hoje que a força tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, ocorrido no fim de janeiro, já tem convicção de que a tragédia poderia ter sido evitada. Em entrevista realizada em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira, ela afirmou que já há convicção entre os vários órgãos que participam das apurações de que foi um crime doloso, já que havia conhecimento desde 2017 sobre a situação da barragem e nada foi feito.
“Nenhuma providência prática foi tomada. Nem o Plano de Ação Emergencial, que não teria evitado o rompimento, mas teria evitado a catástrofe humana, foi adotado”, disse, lembrando que há informações sobre uma tentativa de se resolver o problema, mas que não deu certo e foi abandonada. “Tudo indica que eles teriam que parar a produção e ficou-se sempre buscando uma solução que evitasse parar a operação”, completou.
Segundo a promotora, cerca de 18 pessoas estão sendo investigadas, mas a Força-Tarefa não iniciou ainda a tipificação de todos os crimes associados ao rompimento da estrutura. O presidente afastado da companhia, Fábio Schvartsman, também não foi ouvido ainda.
“Essa investigação é um quebra-cabeça de milhões de peças e todas as peças têm se mostrado importantes. Há um conjunto de provas que está permitindo que a gente já faça algumas conclusões”, disse, frisando que a tipificação legal pode levar o grupo a apontar crimes contra a fauna, a flora, além das mortes.
Para a promotora, não se pode atribuir a culpa à empresa. “A Vale é uma pessoa jurídica. O que a gente vê é que os funcionários que lidavam ali no dia a dia, principalmente aqueles que tiveram mandado de busca e apreensão, não fizeram nada”, completou. “É mais que omissão isso. É uma omissão muito sabida. Eles tinham consciência que existia um risco”, disse.
Procurada, a Vale ainda não se pronunciou sobre o conteúdo da entrevista.
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