Patrícia é auxiliar de saúde bucal e trabalhava no Centro Odontológico da Brigada Militar, a PM gaúcha. Ela foi filmada enquanto aparentemente gritava “macaco” ao goleiro Aranha, durante a partida da Copa do Brasil.
O diretor do Centro Odontológico, major Régis Reche, solicitou a substituição assim que soube do fato. Segundo a Brigada Militar, ela não é funcionária concursada e trabalha em uma empresa que presta serviço terceirizado. A Brigada não informou o nome da empresa onde Patrícia é contratada.
O promotor José Seabra Mendes Júnior, da Promotoria do Torcedor, requisitou a abertura de um inquérito policial na 4º Delegacia de Polícia para apurar autoria de crime de racismo ou injúria racial.
Em março, o Ministério Público cobrou um plano de ação da Federação Gaúcha de Futebol em casos de racismo.
A cobrança partiu após as ofensas ao árbitro Márcio Chagas, no dia 5 de março, no estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (a 100 km de Porto Alegre).
No mês seguinte, José Seabra Mendes Júnior também solicitou um inquérito por atos racistas praticados pela torcida do Grêmio contra o zagueiro Paulão, do Inter, em uma partida na Arena em 30 de março.
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