Esportes

Tite quer seleção mais ‘humana’ na Copa

Tite fecha planejamento para a Copa e quer seleção mais ‘humana’. (Foto: Divulgação)

O técnico Tite está montando um plano para a seleção brasileira para a Copa do Mundo com um objetivo: “humanizar” o grupo e criar um clima positivo com famílias e com o torcedor. Edu Gaspar, coordenador técnico da seleção brasileira, explicou nesta quinta-feira em Moscou que a ideia da CBF é a de resgatar a relação da seleção com o “povo” e, para isso, vai promover um jogo de despedida no Maracanã pouco antes de embarcar para a Rússia, em junho de 2018.

Mas a ideia é também a de “quebrar paradigmas”. A CBF confirmou nesta quinta-feira que Sochi será de fato a base da seleção na Rússia, a partir de maio de 2018. Tudo, porém, será feito para “quebrar tabus”.

A seleção, por exemplo, não terá psicólogos. “Tite é um bom psicólogo”, disse Edu. Se durante os anos de Luiz Felipe Scolari era a “família Scolari” a prioridade, agora a CBF quer uma mudança e convidar as famílias a ficar em um hotel perto da seleção, em Sochi.

“A família potencializa a vitória. Onde é que uma família não é bem-vinda?”, questionou Edu, lembrando de sua experiência no Corinthians de permitir a entrada dos filhos dos jogadores aos sábados.

“Não queremos ninguém 100% confinado. São muitos dias e precisamos ter relações com a família. Humanizar o dia a dia. Fazer uma coisa mais normal, bater bola com o filho”, afirmou.

Em Sochi, o hotel usado pela seleção não estará fechado exclusivamente para o time. Mas Edu deixa claro que isso não quer dizer que a concentração se transforme em uma repetição de Weggis, a cidade na Suíça que serviu de preparação para o Mundial de 2006.

Apesar de não ter privacidade total, Tite não vai adotar cartilhas. “Dia de folga é dia de folga”, avisou Edu. Ele, porém, insiste que tudo será “conversado antes”. “O que não podemos ter é surpresa”, insistiu.

POVO – Outra estratégia é a de construir uma relação “positiva” com o torcedor. Antes de embarcar para a Copa, Tite quer um amistoso no Rio de Janeiro. “O jogo serve de preparação. Mas também para dar um sinal ao povo de que estamos saindo todos juntos”, disse Edu.

Uma das ideias é até de pedir para a Fifa que se autorize onze substituições para que todos os jogadores possam entrar em campo “Queremos uma aproximação com o povo”, disse.

Agência Estado

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