Contrato é para cirurgia de catarata no Hospital das Clínicas (Foto: Arquivo/Marília Notícia)
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) investiga um contrato de R$ 539,2 mil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema) com a empresa Novartis Biociências S/A, para compra de insumos e cessão de equipamento utilizados em cirurgias de catarata.
Em um processo de acompanhamento de execução contratual, a fiscalização da Corte de Contas encontrou diversas irregularidades.
São problemas envolvendo ficha financeira e catálogo de equipamentos, que constam em relatório fotográfico e na instrução da fiscalização.
O contrato prevê a aplicação de um aparelho facoemulsificador em regime de comodato, com aquisição dos materiais utilizados no procedimento.
Tal aparelho é utilizando em cirurgia de catarata, que consiste em realizar uma incisão na córnea de cerca de três milímetros, para fragmentar e aspirar o cristalino doente que ocasiona as dificuldades em enxergar do paciente. Esse cristalino é posteriormente substituído por uma lente intraocular.
Durante o processo de apuração do TCE, outra empresa se apresentou para fazer esclarecimento no lugar da Novartis, o que foi rejeitado pela Corte de Contas.
A ata de registro de preços teve vigência entre fevereiro de 2019 e mesmo mês de 2020, período em que foi verificada uma Ordem de Compra inicial no valor de R$ 62.351,00, sob análise no processo.
Após notificação, em resposta ao Tribunal, ao invés da empresa requerida, foi recebida manifestação da Alcon Ltda., alegando sucessão de direitos e obrigações decorrentes de cisão parcial do capital social da empresa que assinou contrato com o HC/Famema.
Despacho do Conselheiro Substituto Josué Romero, publicado pelo órgão neste dia 23 de outubro, não reconheceu a legitimidade da Alcon para se manifestar no processo, que pode acarretar em julgamento desfavorável ao contrato.
Outro lado
O Marília Notícia procurou a assessoria de imprensa da instituição, que se manifestou por meio de nota.
“De acordo com a publicação realizada em 22/10/20 (no Diário Oficial do Estado – DOE/SP), observa-se que as justificativas apresentadas pelo HC/Famema foram ‘pertinentes’. Posteriormente, a empresa Novartis ingressou com pedido, informando sua cisão com a empresa Alcon”, afirma o texto.
“O TCE pediu que o HC/Famema se manifestasse, o que foi feito e esclarecido através do evento 105, havendo inclusive, nessa publicação, detalhes do esclarecimento feito pelo HC/Famema”, segue a nota.
“Ocorre que o TCE não reconheceu a empresa Alcon para participar do contraditório em lugar da Novartis, razão pela qual a empresa Novarts acabou perdendo seu prazo para manifestação. Contudo as manifestações cabíveis ao HC/Famema ocorreram dentro de sua legitimidade e prazos para o TCE”, finaliza a posição oficial.
Vítima teve óbito constatado ainda no local (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia) Um acidente de trânsito…
Bild promoveu coquetel para compradores do Villá (Foto: Geovana Rodrigues/Marília Notícia) Há bairros que carregam…
Um jovem de 29 anos afirma ter sido vítima de sequestro relâmpago no bairro Jardim…
Um homem de 48 anos foi preso em flagrante por embriaguez ao volante na noite…
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
This website uses cookies.