Os dados são das Pesquisas de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas dois municípios não responderam. “Verificou-se que, durante os 20 anos que separam a primeira pesquisa desta última edição, as prefeitas passaram de 332 para 674 (6% para 12,1%). Mas, apesar de esse número ter dobrado, ainda é muito pequena a representatividade feminina no comando do executivo municipal”, diz o IBGE.
A Região Nordeste manteve no ano passado o maior porcentual de prefeitas, enquanto o Sul e Sudeste registraram as menores fatias. Os Estados com maiores proporções de municípios comandados por mulheres em 2021 foram: Roraima (26,7%), Rio Grande do Norte (22,8%), Maranhão (22,1%), Alagoas (21,6%) e Pará (20,1%). As menores proporções foram observadas no Espírito Santo (2,6%), Amapá (6,3%), Minas Gerais, Rio Grande do Sul (7,4%) e Mato Grosso do Sul (7,6%).
Apenas dois dos 49 municípios com mais de 500 mil habitantes tinham prefeitas no ano passado: Contagem e Juiz de Fora, ambos em Minas Gerais. Apesar do número ínfimo, houve melhora em relação à edição anterior da pesquisa sobre o tema, realizada em 2017, quando a presença feminina nesse cargo era inexistente em municípios com esse porte populacional. De 2017 para 2021, as mulheres conquistaram mais 12 prefeituras no País como um todo.
RAÇA
A maioria dos gestores municipais informou ser de cor ou raça branca – 68,8% -, enquanto os pretos ou pardos não ocupavam nem um terço das prefeituras: apenas 30,6%. Os que se declararam indígenas ou amarelos totalizavam 0,6% dos prefeitos.
Na Região Sul, 94,6% das prefeituras eram comandadas por brancos; no Sudeste, 80,3%. Os pretos e pardos eram maioria no comando de prefeituras nas Regiões Norte (60,1%) e Nordeste (50,5%).
Em 2021, a idade média dos gestores municipais foi de 50 anos, a maior já registrada desde 2001. As mulheres tinham média de idade de 48,9 anos e os homens, de 50,2 anos.
Quanto à escolaridade, 3.224 gestores tinham curso superior completo, dos quais 15,6% possuíam especialização, mestrado ou doutorado. O resultado representa 195 gestores a mais com curso superior completo em relação a 2017 e 167 prefeitos a mais com pós-graduação.
Entre as prefeitas, 79,4% tinham ao menos o superior completo. Entre os prefeitos, só 54,9% tinham esse nível de escolaridade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Um jovem de 29 anos afirma ter sido vítima de sequestro relâmpago no bairro Jardim…
Um homem de 48 anos foi preso em flagrante por embriaguez ao volante na noite…
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
Documento orienta ações e investimentos nas áreas públicas pelos próximos anos (Foto: Joe Arruda/Marília Notícia)…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
This website uses cookies.