Orgulho de Marília, Dutra, à esquerda, campeão brasileiro de 2021; e Thiago Braz, campeão olímpico de 2016 (Fotos: Divulgação)
Marília terá dois representantes nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que deveriam ter ocorrido em 2020 e foram adiados para este ano, em função da pandemia. Os representantes estão na mesma modalidade do atletismo: os amigos Thiago Braz e Augusto Dutra vão disputar medalhas no salto com vara. Os jogos estão confirmados para serem realizados de 23 de julho a 8 de agosto.
Campeão olímpico – Rio 2016 –, Thiago Braz, de 27 anos, cresceu no Jardim Bandeirantes, na zona Oeste da cidade. A proximidade entre sua casa e o estádio Pedro Sola – mesmo inadequado para o atletismo profissional – ajudou a fazer o menino sonhar.
Estimulado por atletas e ex-atletas de Marília, incluindo o tio, o fisioterapeuta Fabiano Braz, o garoto mergulhou no esporte. Ainda adolescente deixou Marília. Ousado e confiante, pediu ao treinador Elson Miranda para integrar a equipe de alto rendimento do salto com vara. Foi aceito.
Nessa época, Elson já treinava a campeã mundial Fabiana Murer. Thiago foi “lapidado pela dupla” e passou a colecionar conquistas.
Aos 17 anos, faturou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura. Dois anos mais tarde, foi campeão mundial júnior, em Barcelona.
Após fazer intercâmbios na Europa nos anos seguintes, Thiago mudou-se para a Itália (onde ainda vive) e, sob o comando de Vitaly Petrov, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, em pleno estádio Nilton Santos, com direito a recorde olímpico: 6,03m.
AUGUSTO DUTRA
O artista plástico Juvenal Dutra, morador da zona Oeste da cidade – pertinho da casa onde cresceu Thiago Braz – é o torcedor incondicional da dupla. Evidente, sempre torceu para o filho Augusto Dutra, de 30 anos, saltar um pouco além do amigo.
Em 2021, Juvenal poderá ver pela TV os filhos de Marília, os garotos do Bandeirantes, encantarem o mundo com garra e determinação. O ouro, é claro, quer ver no pescoço de Augusto.
A emoção toma conta de Juvenal, ao comentar as conquistas de seu filho. “Ele é motivo de uma alegria imensa, que não dá nem para descrever. É um menino batalhador, correu atrás do sonho, esforçado. Tudo que está acontecendo na vida dele, é resultado de muito trabalho”, diz.
Aos trinta anos, Dutra já foi nove vezes campeão brasileiro e ganhou seis edições do Campeonato Sul-Americano da modalidade. Foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, entre outras conquistas no salto com vara.
Ele chega ao Japão em busca de um resultado ainda mais expressivo. Vai cheio de moral, como o melhor do país, após ser campeão do Troféu Brasil desse ano. A melhor marca dele em 2021 foi 5,72m.
PRIMEIRO MEDALHISTA
O primeiro medalhista olímpico do Brasil é mariliense. O nadador Testuo Okamoto conquistou um honroso terceiro lugar nas finais dos 1,5 mil metros livres, nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, em 1952.
Focado e disciplinado nos treinos, ele incorporou novos métodos de treinamento e técnicas de nado, para melhorar consideravelmente seus tempos. No ano seguinte à conquista olímpica, subiu três vezes ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Buenos Aires, em 1951.
Okamoto é precursor e um dos heróis da natação masculina brasileira, modalidade que já havia contado com o pioneirismo de Maria Lenk e renderia ao Brasil grande número de medalhas, com nomes populares como Gustavo Borges, Fernando Scherer, César Cielo e Joana Maranhão.
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