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Sistema reduz em 60% tempo de recepção na internação da Santa Casa

Funcionária, em contato com paciente por telefone

A implantação de um processo simples, mas eficiente, deu agilidade a um dos principais setores da Santa Casa de Marília. A recepção para internação, porta de entrada para a maioria dos pacientes cirúrgicos, adotou o pré-cadastro e em poucos meses já colhe os resultados: o tempo médio para preenchimento de formulários e documentos caiu mais de 60%.

A coordenadora de negócios do hospital, Márcia Mota, explica que o procedimento é feito para clientes do SUS (Sistema Único de Saúde), demais convênios e particulares com base na agenda do centro cirúrgico. “A partir do novo sistema de dados adotado pela instituição, passamos a contar com essa possibilidade. Uma funcionária liga e coleta todas as informações. Além de reduzir o tempo de espera no ato de internação, também podemos melhorar o planejamento, dimensionando os recursos do hospital para receber melhor os pacientes”, afirma.

Em 2013, a Santa Casa de Marília registrou 11.313 internações, média de 942 por mês. Com o processo de renovação do parque tecnológico e ampliação do centro cirúrgico, a tendência é de crescimento, acredita Márcia. “Temos que melhorar os nossos processos para fazer frente a este crescimento. Algumas mudanças são simples e dependem mais da iniciativa do que investimentos”, ressalta.

A encarregada do setor de internação, Patrícia Elaine Custódio, lembra que um minuto a menos já é um ganho considerável para reduzir a tensão natural de quem se prepara para uma cirurgia. Geralmente, o acompanhante e o paciente chegam apreensivos e quanto menos tempo ficam na recepção, melhor . “O tempo médio para preenchimento do cadastro variava de 30 a 40 minutos. Conseguimos reduzir para 15”, conta.

Muitas das informações do cadastro são exigências da ANS (Agência Nacional de Saúde), previstas em leis e normas. “Às vezes o paciente estranha algumas perguntas, não as relacionando ao seu procedimento médico. Porém a legislação é rigorosa e temos que disponibilizar ao Ministério da Saúde informações detalhadas sobre a pessoa que está sendo atendida”, explica Márcia. Um exemplo é o questionamento sobre a religião, um dado pessoal que para alguns pode ser irrelevante, mas em caso de internação é importante para que o cidadão seja respeitado integralmente em sua liberdade de culto.

Para facilitar ainda mais o cadastro, a coordenadora lembra a importância do paciente ou responsável apresentar documentos pessoais, carteirinha do convênio (se for usuário de plano de saúde) e Cartão Nacional de Saúde, emitido pelo Ministério da Saúde. Márcia lembra ainda que, gradativamente, o cartão do SUS será exigido independente da modalidade de atendimento. “A emissão é gratuita e o pedido pode ser feito no posto de saúde mais próximo de casa”, orienta.

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