Manifestação ocorrida em março: muita movimentação e poucas pessoas (Foto: Ayrton Rodrigues/Arquivo)
Sindicatos de mais de dez categorias em Marília organizam paralisação para esta sexta-feira, 28, contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). As reformas da Previdência e trabalhista são os principais alvos.
Passeata pelas ruas centrais do município está prevista pela manhã desta sexta. O chamamento é para que todos os trabalhadores cruzem os braços.
No entanto ainda não estão confirmados quais serviços e categorias realmente devem aderir à paralisação e em qual percentual.
Vale lembrar que foram várias as tentativas de manifestações em Marília nos últimos meses. Todos os movimentos acabaram esvaziados e foram considerados um fracasso.
Até a tarde desta quinta-feira (27) a informação era de que o transporte público no município funcionaria normalmente. Uma pequena parte das escolas estaduais, de acordo com a Apeoesp, deverá ficar sem aulas.
Protesto
A concentração está prevista para começar às 8h na rua 9 de Julho, no local conhecido como “ilha da Galeria Atenas”. A aglomeração com panfletagem vai até 10h, quando começa a marcha.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília, Irton Siqueira Torres, também estão engajados em mobilizar suas categorias e população, os representantes dos químicos, motoristas, gráficos, professores do Estado, alimentação, servidores municipais, construção civil e trabalhadores do comércio.
“Dependemos da presença do povo. Divulgação estamos há muito tempo fazendo, com carros de som pelos bairros realizando o chamamento. A expectativa é que a população compareça em massa para a maior manifestação que Marília já teve”, diz o sindicalista.
Os juízes do Fórum Trabalhista de Marília também divulgaram uma nota de apoio e solidariedade com os cidadãos que estão se mobilizando, com o intuito de “impedir qualquer forma de retrocesso social por meio de redução, subtração ou esvaziamento de direitos sociais já assegurados no ordenamento jurídico pátrio”.
Outro lado
Por outro lado, o presidente da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília”, Libânio Victor Nunes de Oliveira, considerou preocupante os comentários relacionados a possível paralisação.
“Tudo que a economia não precisa neste momento é de ‘greve geral'”, frisou em tom de preocupação. “Crise se vence com muito trabalho”, argumentou ao lamentar a forma como a economia tem sido atrelada as disputas partidárias. “As questões econômicas e políticas estão se misturando de uma forma contagiante”, lamentou.
Já o presidente do Sincomercio Marília, Pedro Pavão, vê como irracional paralisar o país: “Vejo como irresponsável que o representante dos comerciários os instigue a faltar em seus empregos em um momento tão delicado. Isso irá afetar drasticamente a economia de nossa cidade e poderá refletir de forma negativa em seus empregos, já que, sem renda, as empresas podem ter que reduzir seu quadro empregatício”, alerta.
Os resultados do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) 2025 e da 1ª…
As retiradas em contas de poupança ao longo de novembro de 2025 superaram em R$…
Para 3,1 milhões de moradores de favelas brasileiras, a chegada de uma ambulância na porta…
Moroni Siqueira Rosa, ex-PM acusado de homicídio (Reprodução: Redes Sociais) A defesa do ex-soldado da…
Dois homens armados invadiram uma casa na tarde desta quinta-feira (4), no bairro Maracá III,…
Um homem de 26 anos foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (4) após…
This website uses cookies.