Aposta de curto prazo é no turismo doméstico, como o Nordeste brasileiro (Foto: Arquivo/Reprodução Web)
Primeiro setor a entrar na crise e, possivelmente o último a sair, o turismo está entre os segmentos mais impactados pela crise sanitária. A pandemia pode provocar o fechamento de até 50% das agências de viagem na cidade.
Sem transporte aéreo, com bloqueio a brasileiros em diversos países e hotéis fechados ou com grandes restrições, os negócios ficaram comprometidos. As agências que estão abertas na cidade dedicam a maior parte do tempo ao pós-venda, principalmente para renegociar datas.
Com 28 anos dedicados ao turismo em Marília, o empresário Sérgio Ricci define a situação. “É um pesadelo. O pior possível. Perdemos a temporada dos parques nos EUA, que reabriram, mas estão com 30% de ocupação. Em muitos destinos existem restrições a brasileiros”, conta.
A tradicional viagem para Israel, que inclui um circuito de turismo religioso, acontecia em maio e foi cancelada em 2020. Ele lamenta ainda que o setor esteja perdendo de vender pacotes para o inverno no cone sul, que inclui destinos como Bariloche e os Lagos Andinos.
No nordeste brasileiro, melhor destino do mercado interno, os hotéis estão com menos da metade da capacidade. Nas cidades praticamente não existem opções de lazer, passeios foram suspensos e até praias podem ter restrições.
“Vai ser uma relargada, um recomeço. Já são quatro meses nessa situação e não tem muito o que fazer. Só a vacina pode resolver a situação, uma volta à normalidade para o nosso setor”, acredita.
Sérgio Ricci define a situação: “É um pesadelo” (Foto: Arquivo Pessoal)
Novo normal
Assim como Ricci, a empresária Gabriela Herculian mantém as portas abertas. Passa horas do dia conversando com clientes nas redes sociais e telefone, negocia com empresas parceiras, monitora a situação nos diferentes destinos e remarca viagens. Os novos negócios são raros.
Para Gabriela, a aposta é no turismo doméstico e com menor custo. Os destinos internacionais devem levar mais tempo para se restabelecer. Passados mais de quatro meses de pandemia, muitas fronteiras estão fechadas.
Falta financiamento para o setor, afirma a empresária. Gabriela acredita que a situação para as pequenas agências é crítica e será necessário muito esforço para manter as empresas ativas, nos próximos meses.
A medida provisória 948 definiu que o turismo poderá reembolsar clientes até 12 meses após a pandemia, mas o alívio pode ser uma armadilha. “É preciso giro, porque o tempo passa rápido e logo esse prazo acaba. O governo fala em BNDES, Banco do Povo, Fungetur, mas a ajuda não chega para os pequenos”, lamenta Gabriela.
Ela teme ainda como ficará a situação das empresas familiares, de receptivos, para se adaptar às novas regras sanitárias. Há um custo elevado com algumas medidas, além do impedimento de ocupar 100% da capacidade.
Apesar da série de obstáculos, há espaço para o otimismo. “Os hotéis estão reabrindo com protocolo de cuidados e higiene, se adaptando ao novo normal para segurança de clientes e colaboradores. Para os meses mais próximos, as opções são hotéis fazendas ou resorts pela região”, afirma.
O nordeste, segundo ela, oferece preços atrativos. “. Acreditamos que no meio de setembro as viagens com aéreos, principalmente saindo do interior, já serão retomadas”, estima.
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