Servidores aceitaram a proposta da Prefeitura de Marília (Foto: Alexandre Lourenção/Jornal da Manhã)
Os servidores públicos municipais aceitaram em assembleia realizada ontem (16), a proposta de 3% de reajuste salarial feita pela Prefeitura de Marília. As mudanças também envolvem mais R$ 50,00 de aumento no cartão alimentação e promessa de implementação do plano de carreira em janeiro de 2019.
Os funcionários municipais estavam em estado de greve, mas a possibilidade de uma paralisação ser de fato deflagrada vinha sendo afastada pelo Sindmmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília).
Além dos 3% de reajuste, os funcionários municipais também recebem obrigatoriamente um aumento de 2% referente ao anuênio. Em entrevista ao Marília Notícia o prefeito Daniel Alonso (PSDB) falou do esforço feito pela administração nas negociações.
“A inflação foi de 2,8% aproximadamente e nós queríamos oferecer pelo menos a reposição. Eu particularmente queria dar mais para os funcionários, mas temos que ter responsabilidade com o teto de gasto da folha de pagamento e do orçamento”, disse o chefe de Executivo.
Alonso frisa que o reajuste mais o anuênio somam 5% de reajuste. “Fazemos questão de honrar com o anuênio, enquanto muitas prefeituras por aí não estão dando conta de pagar”.
Também foi acordado com os servidores que serão empregados R$ 200 mil por mês para pagamento de Licença-Prêmio e um terço de férias em dinheiro se necessário.
Com a melhora da economia e da arrecadação municipal, esperada para 2018, Alonso afirma que vai “melhorando as condições aos trabalhadores”.
“Mais importante do que dar um aumento, que lá na frente não conseguiríamos pagar, é pagar em dia o salário. Ano passado nós tivemos algumas dificuldades pontuais e isso é muito triste, muito sofrido. Nossa meta tem sido pagar em dia”, diz o tucano.
Secretário da Fazenda, Levi Gomes, explica situação para servidores (Foto: Alexandre Lourenção/Jornal da Manhã)
Plano de Carreira
Um ponto polêmico mesmo antes da posse do novo prefeito é a entrega do Plano de Cargos e Salários até julho deste ano. Na entrevista ao MN, Alonso explicou a dificuldade sobre o tema.
De acordo com ele, alguns cargos possuem referências salariais muito defasadas e a atualização imediata teria um impacto orçamentário impossível de ser assimilado pela Prefeitura.
“As promoções não são tanto o problema. O problema é a atualização da referência salarial de segmentos como auxiliar de escrita, fonoaudiólogo, auxiliar de enfermagem, entre outros. São distorções sérias que precisam ser corrigidas”, comenta o prefeito.
Alonso diz que espera que o projeto possa ser colocado em prática no ano que vem, mas isso também depende da arrecadação do município e da aprovação das mudanças na Câmara.
O plano de carreira foi aprovado pelo ex-prefeito Vinícius Camarinha (PSB) no fim de seu governo e acompanhou via decreto o fim dos cargos comissionados na Prefeitura, o que, em tese, engessaria a atual administração.
A Câmara eleita para iniciar o mandato em 2017 entendeu pela nulidade do plano. A equipe do governo Alonso alegava o projeto irregular perante a Lei de Responsabilidade Fiscal. Foi prometido então um novo projeto em 90 dias, o que até agora não aconteceu.
“Finalmente o plano de carreira está praticamente pronto”, disse o prefeito nesta terça-feira (17).
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