Presidente do Sindimmar, Vanilda Gonçalves, foi uma das servidoras que votou pela aceitação aos 4% (Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa)
Assembleia dos servidores municipais de Marília – encerrada na noite desta terça-feira (5) em frente ao Paço Municipal – deliberou por aceitar a nova proposta da administração para desfecho da campanha salarial 2022.
A maioria dos presentes sinalizou favoravelmente ao índice de 4% que recompõe parte das perdas salariais e 30,95% no vale-alimentação, que vai passar de R$ 420 para R$ 550.
Durante a manhã, após reunião com o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar), o governo Daniel Alonso divulgou ter avançado em um ponto percentual na proposta anterior.
A nova oferta do Poder Público, segundo a Administração, é o limite que a Prefeitura pode oferecer após a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários, que elevou a folha de pagamento em 10%.
Durante a assembleia, os trabalhadores fizeram discursos sobre a repercussão e adesão ao movimento, que foi considerado amplo nas últimas semanas. Sindicalistas falaram em demonstração de força e capacidade de mobilização.
A proposta aprovada passou longe da reivindicação da categoria, que em seu mais recente pedido, pleiteou correção de 23% nos salários e tíquete mensal de R$ 713.
O Sindicato fez esclarecimentos sobre a decisão liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), em ação movida pela Prefeitura, que implica em anotação de falta para quem deixou o posto de trabalho no dia 1º de abril e participou da paralisação.
Segundo a entidade, a administração teria manifestado a intenção de anistia para quem aderiu ao ato nos dias 22 e 29 de março. Mas quanto ao primeiro dia deste mês, o trabalhador terá que compensar. “Procure a chefia imediata para negociar estas horas. Foi nos garantido essa possibilidade”, afirmou Vanilda Gonçalves, presidente do Sindicato.
GREVE ILEGAL
A presidente foi uma das servidoras que votou pelo desfecho da campanha, com aceitação aos 4%.
Pesou na decisão do sindicato a impossibilidade de novas paralisações. Isso porque, nesta terça-feira (5), o Órgão Especial da Corte analisou nova petição da Prefeitura, que apontou descumprimento da decisão no dia 1º de abril (sexta-feira) e pediu aumento no valor da multa diária.
O relator do processo, desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, acolheu parcialmente o pedido e fixou multa em R$ 50 mil, metade do valor solicitado pelo município, porém, cinco vezes maior o determinado na liminar que proibiu que o sindicato promova paralisação.
A expectativa agora é de aprovação – na Câmara Municipal – de projeto que formalize o acordo selado entre o Executivo e o Sindimmar para o esperado reajuste salarial.
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