Zona Azul é administrada pela Rizzo Parking após liminar concedida pelo Tribunal de Justiça em Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
Funcionando em Marília após decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), até que seja concluído o processo administrativo punitivo aberto pela Corregedoria Geral do Município, a Zona Azul, administrada pela empresa Rizzo Parking, segue irritando a maior parte dos usuários na cidade. Há quem goste do aumento de vagas na área Central, mas também quem não entende como satisfatório o serviço prestado.
O Marília Notícia esteve no Centro da cidade nesta segunda-feira (12), ouvindo usuários e conferindo o serviço oferecido. São poucos parquímetros espalhados pela área central. Um equipamento existente na esquina da rua Campos Sales com a rua 15 de Novembro não estava com o sistema de pagamento por cartão funcionando. O monitor de cartão estava apagado, com o usuário precisando procurar por um funcionário, ou ainda mais difícil, outro parquímetro.
Antônio Carlos acha que falta esclarecimento sobre o serviço (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
O aposentado Antônio Carlos contou que já teve colegas multados por não colocar o cartão da Zona Azul. Ele revelou que eles não efetuaram o pagamento por não terem encontrado funcionários e por não terem facilidade em mexer no parquímetro.
“Eu não uso muito, mas acho que está meio largado ainda. Tem vez que você chega ao lugar e a pessoa que vende não está lá. Eu não tenho prática com aquele ponto que eles colocaram. Tem colega meu que já até levou multa. Acho meio estranho. Quanto tempo que pode ficar na Zona Azul com o pisca alerto ligado e sem pagar? São 15 minutos? Mas como você tem a certeza se a pessoa vai te multar ou não? Tinha que ter um negócio mais claro”, afirma o aposentado.
Veridiana Góes Milani gosta da rotatividade de vagas que a Zona Azul trouxe para o Centro de Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
A dona de casa Veridiana Góes Milani elogiou a rotatividade de veículos no Centro de Marília. Ela contou que era difícil achar uma vaga na região, mas com necessidade de mudança após certo período de uso da Zona Azul, ficou mais fácil estacionar. Ela costuma pagar pelo serviço por meio do aplicativo da Rizzo Parking.
“Melhorou por ter vaga disponível. Antes tinha gente que chegava cedo, ia embora ao final da tarde e ninguém conseguia estacionar. Minha opinião é que a disponibilidade de vagas melhorou. Eu compro pelo aplicativo e achei super prático. Pode ser mais difícil para quem não tem tanta intimidade com essas tecnologias, mas eu acho bem fácil”, conta Veridiana.
O presidente da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) de Marilia, Valdeci Fogaça, afirmou que não poderia dar nenhuma declaração sobre o serviço de Zona Azul em Marília, enquanto não terminar o processo. Ele não respondeu se a Emdurb recebeu novas reclamações de usuários, nem se foram constatadas novas irregularidades.
“Como o processo está na Corregedoria do Município, não podemos fazer qualquer manifestação, antes da conclusão desse processo”, resumiu Fogaça.
Parquímetro no cruzamento das ruas 15 de Novembro e Campos Sales não estava com o sistema de pagamento por cartão funcionando (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
DECISÃO DA JUSTIÇA
Uma decisão dos desembargadores da 6ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça (TJ-SP) manteve a operação da empresa Rizzo Parking no serviço de estacionamento rotativo em Marília, até a conclusão do processo administrativo punitivo aberto pela Corregedoria Geral do Município.
A empresa recorreu à Justiça depois que a Prefeitura suspendeu o contrato, com base em um relatório da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) que apontou falhas na prestação do serviço.
Na época, a Rizzo Parking entrou com pedido de liminar para continuar a operação, mas a princípio foi negado na Vara da Fazenda Pública de Marília. Uma semana depois a empresa conseguiu a tutela de urgência para retomar o serviço.
Na ação, a empresa justifica que fez altos investimentos na cidade, em torno de R$ 3 milhões, e que emprega quase 50 funcionários. Alega também que não foi notificada para apresentar defesa e que não recebeu comprovação do que teria sido contratualmente descumprido.
Os desembargadores consideraram os apontamentos e decidiram dar provimento ao agravo da empresa até a conclusão do processo administrativo.
Uma das raras funcionárias da Rizzo Parking trabalhando no Centro de Marília (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
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