A cautela com o cenário eleitoral doméstico deu o tom dos negócios no mercado de câmbio brasileiro nesta quarta-feira, 8, o que se traduziu em baixa liquidez e oscilações contidas. Segundo profissionais do mercado, o clima de especulação que movimentou os ativos na véspera deu lugar a um ambiente de maior prudência, com investidores aguardando fatos novos antes de assumir novas posições. Sem pesquisa eleitoral no radar de curto prazo, as atenções agora se voltam ao debate entre presidenciáveis na TV, nesta quinta-feira.
No mercado à vista, o dólar alternou altas e baixas ao longo de todo o dia e terminou a sessão muito perto da estabilidade, aos R$ 3,7642 (-0,07%). Os negócios somaram US$ 560,9 milhões, praticamente a metade de um dia considerado normal. Já no mercado futuro, a divisa para liquidação em setembro avançava 0,27% às 17h20, aos R$ 3,7725, com US$ 14 bilhões movimentados.
“O cenário eleitoral causa um pouco de intranquilidade no mercado, que hoje (quarta)foi fraco, pequeno. A provável saída de recursos da bolsa também contribuiu para impedir a queda”, disse Durval Corrêa, assessor financeiro da Via Brasil Serviços
Na terça-feira, o dólar subiu 0,89%, pressionado por rumores de que o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, demonstraria desempenho fraco na pesquisa CNT/MDA, que seria divulgada somente na manhã desta quarta-feira. Como se especulava, a pesquisa não confirmou Alckmin à frente de Bolsonaro, como havia sido indicado pelo levantamento do Ibope no último dia 3, realizado com eleitores do Rstado de São Paulo
Para Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, a taxa de câmbio tenta firmar-se ao redor de R$ 3,75, que é o nível médio da cotação observado desde o dia 20 de julho. Ele observa que essa é uma mudança considerável de patamar, uma vez que nas semanas anteriores a cotação orbitou o patamar dos R$ 3,90.
“Fatores externos e internos contribuíram com esta redução das pressões no câmbio. No entanto, as incertezas que permanecem ainda recomendam cautela, principalmente acerca da questão política interna, aspecto que explica boa parte da sobredesvalorização da taxa ante os níveis sugeridos pelos modelos”, disse o economista em artigo.
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