Moradores de Marília foram surpreendidos na noite desta sexta-feira (19) por uma sequência de luzes alinhadas no céu, visíveis lado a lado e formando uma espécie de linha luminosa que cruzou a cidade. O fenômeno chamou a atenção de diversos marilienses, que registraram fotos e vídeos e compartilharam as imagens nas redes sociais, despertando curiosidade sobre a origem das luzes.
Apesar do impacto visual, não se tratava de nada sobrenatural. As luzes eram satélites da empresa Starlink, observados logo após mais um lançamento da constelação mantida pela companhia. Embora não seja a primeira vez que esse tipo de aparição ocorre em Marília, a formação bem definida causou surpresa e comentários entre os moradores.
A Starlink é um braço da SpaceX, empresa de exploração espacial fundada pelo empresário Elon Musk. O projeto tem como objetivo criar uma grande constelação de satélites para oferecer conexão de internet de alta velocidade, principalmente em áreas remotas ou com pouca infraestrutura de telecomunicações.
Os satélites observados na noite desta sexta-feira foram colocados em órbita durante mais uma missão do foguete Falcon 9, lançada da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos. Logo após o lançamento, os equipamentos permanecem próximos uns dos outros, compartilhando a mesma órbita inicial, o que explica o efeito visual de uma “linha brilhante” no céu.
A visibilidade dos satélites está relacionada a uma combinação de fatores, entre eles o reflexo da luz solar. Os satélites não possuem luz própria; o brilho observado a partir da Terra é resultado da luz do Sol refletida em suas superfícies. Como estão a centenas de quilômetros de altitude, continuam iluminados mesmo quando, para quem está no solo, já é noite.
Outro fator é a alta velocidade. Em órbita terrestre baixa, como a dos satélites Starlink ou da Estação Espacial Internacional, os equipamentos podem atingir cerca de 27 mil quilômetros por hora, o que faz com que cruzem o céu rapidamente e sejam vistos em diferentes regiões do planeta em poucos minutos.
A altura da órbita também influencia a observação. Quanto maior a altitude, maior a área da Terra que consegue enxergar o objeto. Em alguns casos, os satélites podem ser vistos a até 500 quilômetros de distância da trajetória. Já os satélites geoestacionários, que ficam a cerca de 36 mil quilômetros de altura, permanecem aparentemente “parados” em relação à Terra, garantindo visibilidade contínua de quase um hemisfério inteiro.
Os satélites da Starlink operam em órbita terrestre baixa, a aproximadamente 550 quilômetros da superfície, o que os torna relativamente próximos do planeta. Essa característica permite uma transmissão de dados mais rápida em comparação aos satélites geoestacionários, que estão muito mais distantes.
Segundo a Starlink, os equipamentos contam com sistemas automáticos para evitar colisões com lixo espacial, além de sensores de navegação que ajustam constantemente a posição, a altitude e a orientação, garantindo eficiência e segurança na operação da rede.
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