Marília e região

Região chega a 86 mortes por dengue e mais de 56 mil casos

O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília atingiu a marca de 86 mortes e mais de 56 mil casos confirmados de dengue. Os dados são do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), que monitora a situação da doença no Estado de São Paulo. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Com 56.152 casos confirmados, a DRS de Marília é a quinta região de saúde com mais registros da doença no Estado, atrás apenas das regiões de Campinas (122.931 casos), São José do Rio Preto (108.420), Grande São Paulo (95.561) e Araraquara (68.826). No ranking de óbitos, Marília ocupa a terceira posição, com 86 mortes, sendo superada apenas por São José do Rio Preto (149) e Campinas (135).

Marília é o município com maior número de mortes na região, totalizando 27. Em seguida aparecem Ourinhos (12), Assis (9), Cândido Mota (8) e Vera Cruz (5). A cidade também lidera em número de casos positivos: 16.083. Na sequência estão Assis (7.487), Ourinhos (5.740) e Cândido Mota (3.975).

Outros municípios da região também registraram óbitos: Campos Novos Paulista, Echaporã e Tarumã (três mortes cada); Garça, Pompeia e Tupã (duas mortes cada); além de Canitar, Herculândia, Ibirarema, Ipaussu, Ocauçu, Oscar Bressane, Pacaembu, Palmital, Salto Grande e São Pedro do Turvo, com um óbito cada.

Por outro lado, diversas cidades da região não contabilizaram mortes por dengue. Entre elas estão Adamantina, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Bastos, Bernardino de Campos, Borá, Chavantes, Cruzália, Espírito Santo do Turvo, Fernão, Flórida Paulista, Florínea, Gália, Guaimbê, Guarantã, Iacri, Inúbia Paulista, Júlio Mesquita, Lucélia, Lupércio, Lutécia, Maracaí, Mariápolis, Óleo, Oriente, Osvaldo Cruz, Paraguaçu Paulista, Parapuã, Pedrinhas Paulista, Platina, Pracinha, Queiroz, Quintana, Ribeirão do Sul, Rinópolis, Sagres, Salmourão, Santa Cruz do Rio Pardo, Timburi e Ubirajara.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns da dengue incluem febre alta, dor de cabeça intensa (especialmente atrás dos olhos), dores musculares e articulares, dor no corpo, dor nas costas, náuseas, vômitos, prostração e manchas vermelhas na pele. É essencial procurar atendimento médico ao apresentar esses sinais — especialmente em casos de alerta, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos ou dificuldade para respirar.

A orientação das autoridades de saúde é para que a população não banalize os sintomas e evite a automedicação, prática que pode comprometer o diagnóstico e o tratamento. Pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado da doença e que apresentem sintomas graves — como tontura, vômitos repetidos, suor frio, dor abdominal intensa ou sangramentos — devem buscar atendimento imediato em pronto-socorro ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Alcyr Netto

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